Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

Mundo Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2017, 08:05 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2017, 08h:05 - A | A

No México, secretário de Segurança dos EUA garante:"Não haverá expulsão em massa"

RFI

Nesta quinta-feira (23), em México City, o secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, John Kelly, assegurou que não vai haver deportações em massa e que o exército não será utilizado contra os clandestinos. Kelly e o secretário de Estado, Rex Tillerson, chegaram no país na quarta-feira (22) para tentar reequilibrar as relações bilaterais.

 

 

Reprodução

John USA

 

Foi durante a coletiva de imprensa que o secretário americano da Segurança Interna, John Kelly, ao lado do Secretário de Estado, Rex Tillerson, e dos colegas mexicanos, Luis Videgaray e Miguel Ángel Osorio Chong, assegurou que as temidas expulsões em massa não vão acontecer. Uma declaração em tom mais conciliador do que as ameaças do presidente Donald Trump.

A questão dos clandestinos causou uma crise entre os dois países e certamente Kelly e Tillerson tentaram ser mais diplomáticos do que o seu presidente.

 

Pouco antes de encontrar os secretários americanos, o chanceler mexicano, Luis Videgaray, que encabeça o diálogo com Washington, deu a entender que seu país não pretende se ajoelhar às exigências do novo presidente: "Quero deixar claro, e da maneira mais enfática, que o governo do México e o povo do México não têm razão para aceitar disposições que, de maneira unilateral, um governo quer impor a outro", afirmou em referência às medidas migratórias anunciadas por Washington na terça-feira (21).

 

Videgaray se referia à autorização que Kelly deu aos agentes dos serviços de imigração, para prenderem a maioria das pessoas em situação irregular, com exceção dos chamados "Dreamers", os clandestinos que chegaram aos Estados Unidos quando eram crianças.

 

Linha dura de Trump com o vizinho México

Desde sua chegada à Casa Branca, há um mês, Trump provocou tensões nas relações com seu vizinho do sul ao ordenar a construção de um enorme muro na fronteira comum e exigir que o México arque com seus custos. A isto se somaram as diretrizes migratórias anunciadas por Washington na terça-feira (21) para deter e deportar grande parte dos 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem nos Estados Unidos, em sua maioria mexicanos.

 

 

Na sequência da linha dura, também é prevista a expulsão para o México de imigrantes ilegais de qualquer outra nacionalidade, com uma ameaça: caso o país não coopere, os Estados Unidos vão buscar maneiras de sancioná-lo, impondo tarifas às importações mexicanas, bloqueando as remessas que os migrantes enviam às suas famílias e renegociando, ou inclusive revogando, o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), assinado em 1992 com México e Canadá, cujos termos Trump considera favoráveis demais ao México. Esta possibilidade preocupa especialmente o país latino-americano.

 

Mexicanos manifestam contra política anti-imigrantes dos EUA

"Não aceitaremos ser o quintal dos Estados Unidos, para onde serão enviados todos aqueles que não quiserem", declarou nesta quinta à AFP o senador mexicano Fernando Herrera, presidente da Junta de Coordenação Política do Senado, que elabora um decreto para definir e limitar a negociação do governo de Peña Nieto com os Estados Unidos. O texto, que deverá ser concluído em duas semanas, incluirá cinco questões importantes desta crise: migração, Direitos Humanos, comércio e economia, segurança na fronteira e a construção do muro.

 

 

O governo mexicano insiste há semanas que iniciou um diálogo frutífero com a administração americana "em favor de uma relação respeitosa, próxima e construtiva". No entanto, o governo de Peña Nieto, duramente criticado pela oposição de esquerda e por uma parte da população, que o acusa de ser muito frágil diante das exigências de Trump, deixou claro que não permitirá que sua soberania nacional seja abalada. O chefe de Estado mexicano cancelou sua visita a Washington no ano passado por discordar da política de Trump favorável à construção do muro.

 

Nesta quinta-feira, duas manifestações estavam programadas para acontecer em frente à embaixada dos Estados Unidos no México e em frente à sede da chancelaria.

(Informações AFP e RFI)

 

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros