Na solicitação de busca e apreensão, requerida pelo delegado Wilson Rodrigues à Justiça Federal, consta que a investigação da Operação Descarrilho tem como alvo uma organização criminosa acusada de cometer corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. A medida requerida é necessária para assegurar a integridade de provas que poderiam ser destruídas pelos denunciados durante a investigação.
Alan Cosme/HiperNoticias
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“[...] notadamente porque se tratam de fatos ocorridos no contexto da atuação de uma organização criminosa que se instalou no alto escalão do Estado de Mato Grosso, ente que tem como uma de suas características a cultura de supressão de provas”, destaca o delegado.
O juiz federal Paulo Céza Alves Sodré autorizou a realização das diligências em Cuiabá e Várzea Grande, que tiveram como alvo 11 buscas e apreensões em residências e empresas. Também foi conduzido coercitivamente Maurício Guimarães, ex-secretário extraordinário da Copa do Mundo em Cuiabá (Secopa).
Guimarães é acusado de cobrar propina do Consórcio do VLT Cuiabá Várzea Grande. A acusação é embasada no depoimento prestado pelo ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
Foram apreendidos documentos, mídias, pendrives, computadores e demais elementos que pudessem fornecer informações para a investigação.
Confira lista de alvos de busca e apreensão.
Consorcio VLT Cuiabá - Várzea Grande
Cohabita Construções LTDA
Multimetal Engenharia de Estruturas LTDA
Borbon Fomento Mercantil LTDA — ME
Aval Securitizadora de Créditos S/A
Residência de Bruno Simoni
Residência de João Carlos Simoni
Residência de Altair Baggio
Residência de Gguilherme Lomba de Melo Assumpção
Residência de Mauricio Souza Guimarães
Residência de Ricardo Padilla de Borbon Neves
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