O juiz Aristeu Dias Batista Vilella, do Juizado Especial Criminal Unificado (Jecrim) de Cuiabá, homologou uma proposta de transação penal que impediu Glauco Fernando Mesquita Correa da Costa de ser processado criminalmente. Diante disso, ele não responderá mais no processo da morte de Isabele Guimarães Ramos, 14 anos, no condomínio Alphaville I, em Cuiabá
Gilberto Leite/Estadão MT
Glauco é proprietário da pistola calibre 380, utilizada para matar a vítima, e sogro da adolescente de 15 anos autora do disparo. A arma foi levada à casa da família da infratora pelo filho dele, um adolescente de 16 anos. Diante disso, ele foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de omissão de cautela.
O valor da transação penal foi homologado em R$ 40 mil a ser revestido para uma instituição cadastrada no Jecrim. Com a quitação dos valores, será extinta a punibilidade do médico veterinário. A homologação ocorreu durante audiência realizada no dia 9 de outubro.
A homologação não tem caráter punitivo e não gera antecedentes criminais a Glauco. A defesa de Glauco foi feita pelo advogado Valber Melo, enquanto que o promotor de Justiça Mauro Poderoso da 20ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá, que está à frente do processo, atuou como parte de acusação. O valor será pago de forma parcelada.
Indiciamento
Glauco foi indiciado por omissão de cautela. O apontamento foi feito pelo delegado Wagner Bassi da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), responsável pela investigação.
Além dele, o pai da adolescente infratora, o empresário M.M.C, também foi indiciado por omissão de cautela, homicídio culposo, porte ilegal de arma de fogo e fraude processual.
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