O ex-governador Silval Barbosa (sem partido) passou mais de três horas na Controladoria Geral do Estado (CGE) prestando depoimento sobre os esquemas ilícitos existentes em sua gestão e as empresas envolvidas. Na saída, ele disse que “se arrepende das coisas erradas que fez”.
Indagado sobre os fatos relatados ao órgão, o ex-governador se limitou a dizer que tais informações são sigilosas. “Meu depoimento é sigiloso. Está em fase de investigação. Por isso não posso falar nada”, explicou.
Silval ainda reforçou que mantém sua postura colaborativa para ajudar a elucidar todos os esquemas de desvios que ocorreram em sua gestão.
“Tudo o que falei na minha colaboração está aqui. Estou com o mesmo espírito de colaborar com a verdade em todas as instâncias penal e administrativa”, frisou.
Indagado se considerou dura a pena imposta a ele pela juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal, Silval disse que “decisão judicial são eles [ juízes] que comandam”.
“De tudo de errado que fiz eu tenho me retratado e me arrependo. Tudo o que diz e por que fiz estou relatando à Justiça”, finalizou o ex-governador já entrando no carro no qual seu motorista o esperava.
Silval foi condenado a 13 anos e 7 meses de prisão pelos desvios promovidos por meio de cobrança de propina de empresas em troca de incentivos fiscais. A decisão é de dezembro passado e diz respeito a Operação Sodoma 1. Silval está em prisão domiciliar e usando tornozeleira de monitoramento eletrônico.
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