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Justiça Sexta-feira, 16 de Junho de 2017, 07:35 - A | A

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Sexta-feira, 16 de Junho de 2017, 07h:35 - A | A

TUDO POR MAIS PROPINA

Riva recebeu R$ 3 mi para garantir prestação de serviço de empresa de delator

JESSICA BACHEGA

O ex-deputado José Geraldo Riva (sem partido) teria recebido R$ 3 milhões durante o ano de 2014 da empresa Consignum, por meio do delator, e hoje vítima do esquema de propinas, Willians Mischur. O dinheiro veio após acordo entre Mischur e Riva para que fosse garantida a prestação de serviços da empresa ao Estado. O ex-prefeito de Várzea Grande, Wallace Guimarães, também utilizou suas empresas para desviar recursos do Estado. O esquema que saqueou o erário é investigado na Operação Sodoma.

 

Marcus Mesquita/MidiaNews

Willians paulo mischur

 Empresário Willians Paulo Mischur pagou R$ 29 mi em propina

Conforme relato de Silval Barbosa (PMDB), Mischur teria pago valores indevidos ao grupo criminoso durante toda sua gestão. No entanto, entre os anos de 2013 e 2014, o empresário viu seu contrato em risco com o surgimento da empresa Zethra Gestão de Benefícios Consignado , sugerida por Riva, e que queria participar do esquema.

 

Na decisão da juíza Selma Arruda, que determinou a prisão domiciliar de Silval, consta que o o ex-governador lembrou que no fim de 2013 e início de 2014, Riva insistiu para que a Consignum fosse substituída pela Zethra. Ambas administram empréstimos consignados de servidores e a Zethra teria concordado em pagar mais valores  de propina ao grupo.

 

A Consignum pagava entre R$ 400 e R$ 450 mil mensais ao grupo e os valores passados a Silval eram de R$ 200 a R$ 250 mil, geralmente em espécie. Os ex-secretários Pedro Elias e César Zílio é que geriam as cobranças.

 

A Zethra estaria disposta a pagar R$ 1 milhão ao mês para conseguir o contrato que era da Consignum. Silval pediu licitação para a substituição da empresa, mas Mischur conseguiu decisão judicial para manter seu vínculo com o Estado.

 

Mischur procurou Silval questionando a mudança e foi orientado a negociar diretamente com Riva. O ex-governador disse que depois soube que o dono da Consignum e Pedro Elias tinham chegado a um acordo com Riva para o repasse mensal de R$ 250 mil durante o ano de 2014. O valor teria sido usado, pelo ex-deputado, para financiamento de campanha eleitoral em que se candidatou ao governo, mas foi impedido.

Reprodução

consignum propina sodoma

 

“Posteriormente, tomou conhecimento que José Riva combinou com Willians Paulo Mischur e Pedro Elias Domingos De Melo um retorno de 250 mil mensais para ele, cujo pagamento ocorreu no ano de 2014”, confirmou Silval.

O ex-chefe do Executivo relatou que em 2012 estabeleceu acordo com o ex-prefeito de Várzea Grande, Wallace Guimarães, para que prestasse serviços gráficos ao Estado. Entretanto, apenas parte do serviço contratado seria prestado. 

 

Reprodução

wallace propina sodoma

 

Pelo acordo, Guimarães repassaria a propina ao então secretário César Zílio  e que parte do dinheiro da contratação fraudulenta seria utilizada para financiar a campanha de sua candidatura à prefeitura, no ano de 2012.

 

Em depoimento ao Ministério Público Estadual (MPE) e a à juíza Selma Arruda, o empresário Willians Mischur contou que pagou cerca de R$ 20 milhões ao grupo para que mantivesse o contrato com o Estado. Sua empresa, Consignun, administra empréstimos dos servidores e ele denunciou a ação após não conseguir mais pagar o valor que o grupo pedia. Cerca de R$ 500 mil mensais. Passou de réu a delator e considerado vítima de extorsão da organização criminosa. Riva também confessou que recebeu cerca de R$ 2,5 milhões do empresário e que o dinheiro foi direcionado para pagamento de dívidas pessoais e de campanha.

 

O ex-prefeito de Várzea Grande nega seu envolvimento no esquema investigado na Operação Sodoma.

 

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Carlito 18/06/2017

Muda o governo e os esquemas são os mesmos, aqueles que criticavam os desvios do VLT no governo Silval são os mesmos que hoje defendem a continuidade da obra com a mesma empresa.

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Paulo 17/06/2017

Trocando em miúdos Silval usou a máquina do Estado pra quitar dívida de campanha, mesmo expediente empregado no atual governo nas licitações da Secretaria de Educação.

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Carlito 17/06/2017

Muda o governo e os esquemas são os mesmos, aqueles que criticavam os desvios do VLT no governo Silval são os mesmos que hoje defendem a continuidade da obra com a mesma empresa.

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Carlos Nunes 16/06/2017

E sobre o VLT o Silval não falou nada? Por que trocaram o projeto do BRT, que custava bem menos, pelo VLT, que custava muito mais? Quem encheu os bolsos com isso?

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