A juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuibá, negou o pedido feito por membro do Comando Vermelho para que seja afastada de ação que investiga atentados registrados na Capital, em 2016. Reginaldo Aparecido Moreira é acusado de mandar incendiar dois ônibus e afirma que a magistrada tem sido tendenciosa em suas decisões.
O réu pede a suspeição da juíza e argumenta que ela está “fazendo juízo de valores gravíssimos, antecipando a condenação do excipiente de forma prematura e precipitada em decisões proferidas nos autos”, dia trecho do processo.
A magistrada negou o pedido e disse que as alegações do réu são fantasiosas e partem somente de sua imaginação. “De qualquer maneira, não pode nem deve esta juíza se declarar suspeita, fora das hipóteses indicadas na lei processual penal, simplesmente porque o excipiente lhe imputa pré-julgamento inexistente. Reafirmo, portanto, que não tenho qualquer interesse em prejudicar este ou qualquer outro réu”, diz a decisão.
Por conta da acusação de ataque, Reginaldo teve a prisão decretada em junho de 2016 e solto em dezembro do mesmo ano. Porém continua recluso por que cumpre penas por outros crimes.
Vários ônibus foram incendiados durante greve dos agentes penitenciários, em 2016. Indignados com a falta de visita dos familiares de do tratamento durante a greve, membros do Comando Vermelho determinaram que outros comparsas realizassem o atentado.
Reginaldo foi o primeiro mentor a ser identificado pelo setor de inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP). Ele cumpre pena por homicídio e tráfico de entorpecente.
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Critico 19/03/2018
Esse vagabundo deve ser solto e trocar tiros com a polícia.
1 comentários