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Justiça Segunda-feira, 30 de Julho de 2018, 17:26 - A | A

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Segunda-feira, 30 de Julho de 2018, 17h:26 - A | A

GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

OAB requer cópia de depoimento e celeridade ao STJ

REDAÇÃO

A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) solicita nesta segunda-feira (30) ao juiz Murilo Mesquita, da 11ª vara criminal de Cuiabá, a cópia dos depoimentos prestados na audiência que apura prática de crimes militares relacionados às interceptações telefônicas ilegais no âmbito do Estado de Mato Grosso.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

OAB-MT

 

Em audiência iniciada na tarde da sexta-feira (27) e que se estendeu até o início da manhã de sábado (28), policiais militares prestaram depoimento sobre o esquema de gravações ilegais. O último a depor, o cabo Gerson Correa, apontado como principal operador, apontou o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, e o governador Pedro Taques, como principais beneficiários.

 

O esquema veio à tona há 450 dias quando, após entrevistas realizadas pela equipe de reportagem do Fantástico, o Governo do Estado concedeu entrevista coletiva para falar sobre as denúncias apresentadas pelo ex-secretário de Segurança Pública, o promotor de Justiça Mauro Zaque.

 

As denúncias davam conta de que ocorria, por meio da inclusão de números telefônicos alheios às investigações nos relatórios de escutas que eram realizadas pela Polícia Militar. Em Mato Grosso foram instaurados, no âmbito da Justiça Estadual, pelo menos seis inquéritos para apurar os crimes.

 

No entanto, diante da possibilidade de envolvimento do governador Pedro Taques no esquema, as investigações foram avocadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde tramitava desde maio do ano passado na forma de sindicância.

 

Desde que foi transformada em inquérito no STJ – faltando menos de 24 horas para o encerramento da fase de investigação em Mato Grosso – a tramitação ocorre sob segredo de Justiça.

 

Diante da situação, tendo em vista a amplitude do esquema denunciado, no qual teriam sido grampeados advogados, jornalistas, servidores públicos, médico, coveiro e políticos, e que não se sabe até o momento quantas e quais pessoas tiveram seus direitos violados, a OAB-MT vem cobrando, desde o ano passado, celeridade e transparência ao relator do inquérito no STJ, o ministro Mauro Campbell.

 

Agora, em face dos depoimentos prestados em juízo, que elucidam novos fatos, a OAB-MT reiterará a cobrança ao STJ, visando resguardar não apenas as prerrogativas profissionais da advocacia, uma vez que advogados foram grampeados em razão do exercício profissional, mas assegurar a toda a sociedade a reparação de um direito fundamental violado de forma escandalosa.

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Júlio 30/07/2018

A família Taques usou os grampos ilegais mesmo antes de assumir o poder para tirar o Silval Barbosa do poder e desmoraliza-lo para assumir o controle do mesmo grupo político. A manobra de tomar o PSD, partido do Riva demonstra claramente isso. Quando assumiu o governo usou os grampos para se antecipar a possíveis investigações, tanto é que o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, jornalistas, membros do Tribunal de Contas e deputados foram grampeados. Paralelamente criou um esquema sistemático de corrupção com diversas frentes, destinação de verbas da Cultura (20 milhões sob investigação), licitações da Seduc (56 milhões desviados segundo dados levantados pelo Ministério Público), superfaturamento de pontes através de Regime Diferenciado de Contratação em torno de 40 milhões), tentativa frustrada de firmar um contrato com a mesma empresa ré de corrupção na obra do VLT para a conclusão com superfaturamento de DUZENTOS MILHÕES, que só não se consolidou por causa da intervenção do Ministério Público.

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