O Ministério Público Estadual (MPE), iniciou investigação quanto ao suposto desvio de recursos do erário promovido por meio de esquema entre a Petrobras e o governo do Estado. O ato de improbidade teria ocorrido durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (2010 - 2014). O próprio ex-governador citou a possível trama na delação premiada que ele firmou junto ao Ministério Público Federal (MPF).
A portaria com a determinação de abertura de inquérito foi publicada no dia 19 de dezembro. O documento é assinado pelo promotor de Justiça Clóvis de Almeida Junior.
“[...] com a finalidade de investigar a prática de possíveis atos de improbidade administrativa, com provável envolvimento do ex-Governador do Estado de Mato Grosso, Silval da Cunha Barbosa, consistente na ilegal destinação dada a produtos derivados de petróleo entregues pela Petrobrás Distribuidora S/A em execuções fiscais promovidas pelo Estado de Mato Grosso”, diz trecho da portaria.
O órgão investiga também irregularidades na destinação do Fundo de Aperfeiçoamento dos Serviços Jurídicos do Estado (FUNJUS) durante a gestão passada.
O esquema
Na delação, Silval cita que em 2012 foi assinado um convênio com a Petrobrás de arrendamento da termoelétrica Pantanal Energia. A referida empresa fez uma doação de óleo diesel para o Governo do Estado, qual teria sido simulada pelo atual deputado federal Fabio Garcia, que na época, era o diretor da termoelétrica. O combustível falsamente doado foi vendido pelo ex-secretário Pedro Nadaf e pelo deputado Fabio Farcia. A operação fraudulenta rendeu um total de R$ 2,7 milhões.
Silval também conta que pagou propina de R$ 700 mil para o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró em esquema envolvendo créditos tributários do Estado. Em troca da propina, a Petrobrás participaria do "programa de Obras Petrobrás" de onde Silval arrecadou dinheiro para pagar despesas de campanha.
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Lia Gonçalves 12/01/2018
Mas já não havia um inquérito apurando esse rolo? Esse inquerito vai apurar quais empresas se beneficiaram desse rolo? Não seria o MPF que deveria tocar isso aí? Acho que isso tem que ir para Curitiba! E cadê o ministro de minas e energia da época PT que não apareceu?
1 comentários