O ex-secretário de Estado de Segurança Pública (Sesp) e ex-promotor de Justiça, Fábio Galindo, teria cobrado R$ 3 milhões de Alan Malouf para blindá-lo de investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e ações da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.
De acordo com a delação premiada de Alan Malouf, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que teve seu sigilo derrubado esta semana, por determinação do ministro Marco Aurélio Melo, a proposta de Galindo foi feita pouco depois de o ex-secretário pedir exoneração da Sesp.
Segundo Malouf, Galindo afirmou que teria proximidade com o ex-coordenador do Gaeco, Marco Aurélio Castro, assim como a juíza atualmente aposentada Selma Rosane Santos Arruda, eleita no último dia 7 ao Senado Federal, que, na ocasião, era titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá.
"Narra que Fábio Galindo - ex-promotor de justiça, que compôs a Secretaria de Segurança do Estado do Mato Grosso - após se exonerar, ofereceu ao colaborador e a outro empresário (dado não ficou suficientemente claro) uma "estratégia" para blindar o colaborador de ações junto ao GAECO, informando ser muito próximo do coordenador, Marco Aurélio e da juíza da 7ª Vara de Cuiabá, Selma Arruda. Cobrou-lhe R$ 3.000.000,00, para tanto", diz a delação.
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