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Justiça Sábado, 16 de Março de 2019, 13:05 - A | A

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Sábado, 16 de Março de 2019, 13h:05 - A | A

SIMULARAM CONFRONTO

Justiça manda prender policiais envolvidos na morte de tenente Scheifer

LUIS VINICIUS

O juiz da Vara Militar de Cuiabá, Marcus Faleiros, decretou na sexta-feira (15), a prisão preventiva do 3º sargento da Polícia Militar Joailton Lopes, do cabo Lucélio Gomes Jacinto e do soldado Werney Cavalcante Jovino. Eles são acusados de assassinarem o 2º tenente Carlos Henrique Paschiotto Scheifer, no mês de maio de 2017, na cidade de União do Norte (700 km de Cuiabá).

 

scheifer montagem.jpg

 

De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE), os acusados simularam um confronto com criminosos que haviam cometido um assalto a banco na cidade. Na denúncia consta que os militares cometeram o crime para evitar que a vítima adotasse medidas que pudessem responsabilizá-los por desvio de conduta em uma ação que resultou na morte de um dos suspeitos na ação criminosa.

 

“Tratando-se de agentes com vasta experiência na atuação em operações de alto risco em ambiente urbano e rural e membros do Bope, por terem praticado o delito a traição e falsificaram procedimentos criminais para esconder seus atos ilícitos, trata-se de pessoas de alta periculosidade e não podem ficar soltos, uma vez que poderão, durante a instrução criminal, destruir provas ou intimidar testemunhas que virão depor em juízo”, diz trecho da decisão do juiz.

 

Faleiros afirma que as prisões são necessárias para garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal, pela periculosidade dos indiciados, para segurança da aplicação da lei penal militar e pela exigência da manutenção das normas ou princípios de hierarquia e disciplina militares.  

 

Morte de Scheifer

 

No dia do crime, durante diligência realizada no local do primeiro confronto com os ocupantes dos veículos, o TEN Scheifer foi atingido por disparo de arma de fogo na região abdominal.

 

Inicialmente, conforme o Ministério Público, os colegas de farda sustentaram que a vítima havia sido atingida por disparo efetuado por suspeito não identificado, que estaria em meio à mata, do outro lado da rodovia. Após a realização do laudo pericial ficou comprovado que o projétil alojado no corpo do tenente partiu de um fuzil portado pelo Cabo PM Lucélio Gomes Jacinto.

 

“Somente após a balística descortinar que o disparo que atingira mortalmente o tenente Scheifer ter saído da arma de fogo portada pelo denunciado CB PM Jacinto, que então mudando a versão de outrora, ele alegou ter se equivocado da pessoa do tenente Scheifer com a do suspeito”, afirmou o promotor de Justiça.

 

Segundo ele, nenhuma das versões apresentadas pelo autor dos disparo foi plausível. “A vítima foi atacada frontalmente (o denunciado afirmara que ela estava de costas) e, em posição de descanso (quando não há perigo pela frente), embora o acusado assevere que o ofendido se apresentava em posição de tiro “vietnamita” (uma forma de posição de ataque”)”, sustentou.

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