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Justiça Quarta-feira, 28 de Setembro de 2016, 17:01 - A | A

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Quarta-feira, 28 de Setembro de 2016, 17h:01 - A | A

SODOMA 4

Justiça bloqueia R$ 17 milhões de investigados na quarta fase da Operação Sodoma

DA REDAÇÃO

A investigação da Operação Sodoma 4, realizada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), da Polícia Judiciária Civil (PJC), conseguiu o bloqueio de aproximadamente R$ 17 milhões, de dois dos investigados e uma construtora, que apareceram nesta fase da operação.

 

As informações foram repassadas nesta tarde pela assessoria de comunicação da Polícia Civil. 

 

Os bloqueios ocorreram após representações formuladas pela PJC, com parecer favorável do Ministério Público Estadual (MPE) e deferimento da Juíza da 7ª Vara Criminal da Capital, Selma Arruda.

 

Conforme os delegados da operação, a medida busca demonstrar as novas metodologias utilizadas nas investigações, de não só responsabilizar os autores pelos crimes, mas também de empreender esforços no sentido de ressarcir ao erário público dos milhões desviados pelo crime organizado.

 

A Polícia Civil e a Justiça esperam, assim, que os valores retornem ao Estado de Mato Grosso em prol da população, que padece de educação, saúde, segurança, transporte, entre outros.

 

Sodoma 4

 

A 4ª fase da Operação Sodoma foi deflagrada na segunda-feira (26.09), para cumprimento de mandados de prisão preventiva, buscas e apreensão e conduções coercitivas, contra membros de uma organização criminosa no estado de Mato Grosso.

 

O foco da Operação Sodoma é o desvio de dinheiro público realizado por meio de uma das três desapropriações milionárias pagas pelo Governo de Silval Barbosa, durante o ano de 2014. Os trabalhos de investigações iniciaram há mais de um ano.

 

O ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, preso no Centro de Custódia de Cuiabá, teve novamente uma prisão preventiva cumprida, além de Marcel De Cursi, Arnaldo Alves, Silvio César Correia Araújo e Valdir Piran. Para prestarem interrogatórios foram conduzidos coercitivamente Valdir Piran Junior, Eronir Alexandre, Marcelo Malouf, José Mikael Malouf, Willian Soares Teixeira, Ademir Beraldi, Eliane Maria da Silva, Catarino José da Silva Neto, Alan Malouf e Jair Santana, além do cumprimento de buscas e apreensão em residências e empresas dos investigados.

 

Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, procurador de Estado aposentado, foi preso por mandado de prisão preventiva no Rio de Janeiro (RJ), por policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Os investigados Valdir Piran e Arnaldo Alves tiveram os mandados de prisão cumpridos em Brasília (DF), com apoio da Polinter do Distrito Federal.

 

As diligências realizadas evidenciaram que o pagamento da desapropriação do imóvel conhecido por Jardim Liberdade, localizado nas imediações do Bairro Osmar Cabral, nesta Capital, no valor total de R$ 31.715.000,00 à empresa Santorini Empreendimentos Imobiliários Ltda, proprietária do imóvel, se deu pelo propósito específico de desviar dinheiro público do Estado de Mato Grosso em benefício da organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval da Cunha Barbosa.

 

Ficou comprovado na investigação que participaram dessa fraude, além de Silval Barbosa, Pedro Jamil Nadaf (ex-secretário chefe da Casa Civil), Francisco Gomes de Andrade Lima Filho (procurador de Estado aposentado), Marcel de Cursi (ex-secretário de Fazenda), Arnaldo Alves De Souza Neto (ex-secretário de Planejamento), Afonso Dalberto (ex-presidente do Intermat), além do proprietário do imóvel, Antonio Rodrigues Carvalho, seu advogado Levi Machado, o operador financeiro do grupo criminoso, Filinto Muller, e os empresários Valdir Piran e Valdir Piran Junior, pai e filho.

 

De todo o valor pago pelo Estado pela desapropriação, o correspondente a 50%, ou seja, R$ 15.857.000,00, retornaram via empresa SF Assessoria e Organização de Eventos, de Propriedade de Filinto Muller, em prol do grupo criminoso.

 

De acordo com a investigação, a maior parte do dinheiro desviado, no montante de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), pertencia ao chefe Silval Barbosa, ao passo que o remanescente foi dividido entre os demais participantes, no caso os ex-secretários Pedro Nadaf, Marcel De Cursi (Fazenda), Arnaldo Alves de Souza Neto (Planejamento), Afonso Dalberto (Intermat) e o procurador aposentado, Chico Lima.

 

Além de diversas colaborações premiadas, confissões e análise documental ocorridas durante a investigação, que auxiliaram a desvendar todo o ‘modus operandi’ do esquema milionário de desvio de dinheiro público, a prova material obtida por meio dos afastamentos de sigilos bancários e fiscal corroboraram a participação de todos os envolvidos, não deixando quaisquer dúvidas quanto às respectivas atuações em mais esse esquema criminoso que sangrou os cofres públicos do Estado de Mato Grosso.

 

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