Por falta de provas, a Justiça absolveu o réu Valmir Jesus do Santos, 30 anos, acusado pelo assassinato de Max Uanderson Topa. Em sessão de júri popular, o homem também foi absolvido da tentativa de assassinato de Bruno Rodrigues Monteiro, Wilton Gleisson Pereira Fernandes e Ednandes Costa Chaves. O julgamento foi realizado na última segunda-feira (10), na Primeira Vara Criminal de Cuiabá.
O crime aconteceu na madrugada do dia 3 de janeiro de 2009, no bairro Cohab São Gonçalo, em Cuiabá. Conforme o processo, as vítimas estariam em uma lanchonete, no momento em que o acusado e outros dois homens, identificados como Edinelson Rondon Pereira e Reinaldo do Carmo Silva Junior, entraram atirando.
A apuração apontou que o crime aconteceu em decorrência de desavenças prévias das vítimas com os réus, uma vez que, supostamente, todos estariam envolvidos em consumo de drogas no bairro Pedra 90.
A juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, magistrada a frente do caso, chegou a reconhecer a materialidade dos crimes, mas não constatou a autoria de Valmir.
Consta no documento que Max não resistiu aos tiros e morreu. Bruno foi atingido por três tiros, um na perna direita e dois na esquerda. Ednantes foi alvejado por três disparos, no joelho, no ombro esquerdo e em sua mão e Wilton foi atingido no braço.
Colhidos os relatos, uma das testemunhas afirmou que Valmir “gostava de dar tiro nos outros”. Até mesmo Jonathan, o irmão do acusado, apontou o acusado como um dos autores dos disparos.
Os outros dois réus, julgados em processo separado no ano de 2014, foram condenados a 19 anos e seis meses de prisão cada um.
“A mmª. juíza leu a sentença pela qual absolvo o acusado Valmir Jesus dos Santos, o que faço com fundamento no artigo 386, inciso VI, do Código de Processo Penal. Expeça-se, pois, alvará de soltura em favor do acusado, colocando-o em liberdade se por outro motivo não tiver que permanecer preso”, narra trecho do documento.
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