O Julgamento de Maria do Socorro Rodrigues da Cruz e Silva, que estava marcado para esta segunda-feira (3) foi remarcado para o dia 21 de julho a pedido do Ministério Público Estadual (MPE). A mulher é acusada de matar a própria filha, de um ano e seis meses, no ano de 2000.
Gazeta Digital
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Conforme os autos, a denúncia foi oferecida contra Maria do Socorro e Ilzemar da Silva Santos em 2005. Sendo que a acusação contra Ilzemar foi retirada, posteriormente.
Narra a ação que no dia 15 de março de 2000 a acusada levou sua filha, Maria Eduarda da Cruz Silva, até o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá e informou que a criança havia caído de uma cadeira. A ré estava acompanhada de uma terceira pessoa e a criança, que já estava morta.
A menina foi submetida a exames que e constataram que as lesões encontradas sem seu corpo não eram compatíveis com as causas por uma simples queda.
“Diante dos dados colhidos durante a necropsia e dos resultados, concluímos que na morte de: Eduarda da Cruz Silva, se deu por Choque Hipovolêmico, causado da ruptura do rim esquerdo, provocado por instrumento contundente, havendo também indícios de crueldade”, diz trecho do laudo médico.
A acusada foi submetida a julgamento ainda no ano de 2015, no qual foi absolvida. Na ocasião, o conselho de sentença reconheceu que houve o homicídio, mas não foi convencido de que a mulher tivesse espancado a bebê.
Posterior à sentença, o MPE requereu que a mulher fosse submetida a novo júri. O pedido foi acatado pela Justiça e desde então o julgamento foi transferido primeiramente para o dia 24 de agosto de 2016. Depois para o dia 23 de novembro. Remarcado para o dia 29 de maio deste ano. Devido a readequação de pauta, o júri foi redesignado para o dia 3 de julho e, por fim, adiado para o dia 21 de julho por conta da não intimação de uma das testemunhas.
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