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Justiça Sexta-feira, 02 de Março de 2018, 18:00 - A | A

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Sexta-feira, 02 de Março de 2018, 18h:00 - A | A

GRAMPOLÂNDIA

Juízes negam novo pedido de liberdade ao cabo da PM Gerson

JESSICA BACHEGA

Os juízes do Conselho Militar, que são responsáveis pela ação que investiga os grampos ilegais em Mato Grosso, negaram, de novo, o pedido de liberdade da defesa do cabo da Polícia Militar Gerson Correa. O pedido foi feito ao fim da audiência dessa sexta-feira (02).

 

Alan Cosme/HiperNoticias

cabo gerson

 Cabo Gerson Correa

A defesa alegou que não há necessidade de prisão do cliente e que a prisão domiciliar requerida não comprometeria a tramitação processual. O promotor de Justiça Allan Sidney do Ó, do Ministério Público Estadual (MPE) foi favorável a progressão do regime ao preso, e mencionou possível excesso na prisão do militar, que já se estende por oito meses.

 

O juiz da Décima Vara Criminal de Justiça Militar, Murilo Mesquita, argumentou que os fundamentos que justificam a imposição do regime fechado ao preso ainda prevalecem e determinou que continue segregado.

 

Cabo Gerson é citado como líder operacional do esquema de escutas ilegais que atingiu dezenas de pessoas no Estado. Seu conhecimento perante as escutas é citado por todas testemunhas ouvidas em juízo, experiência adquirida pelos anos que trabalhos com o sistema Guardião do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

 

Grampolândia Pantaneira 

O caso foi denunciado pelo promotor Mauro Zaque à Procuradoria Geral da República. Segundo a denúncia, vários cidadãos tiveram seus telefonemas interceptados em um esquema conhecido como “barriga de aluguel”, no qual os números foram inseridos indevidamente em processos de investigação de tráfico de drogas para obter autorização judicial para a quebra de sigilo.

 

No dia 25 de maio de 2017, o processo de sindicância para apuração dos fatos foi distribuído ao ministro do Superior Tribunal de Justiça, Mauro Campbell. Quatro meses depois, em 27 de setembro, a sindicância foi convertida em inquérito, avocando assim a competência das investigações que estavam em curso no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

 

À época, o relator do caso no TJMT, desembargador Orlando Perri, solicitou prazo de 24 horas para a conclusão das investigações, mas o pedido foi negado e, desde então, tramita no STJ.

 

Durante o levantamento no âmbito do TJMT, chegou-se à estimativa de que desde 2014, quando datam as primeiras denúncias sobre quebra de sigilo ilegal, cerca de 70 mil interceptações telefônicas tenham sido realizadas em Mato Grosso. No entanto, ainda não se sabe quem foram os alvos.

 

Dentre as dezenas de números já constatados na denúncia original, foram quebrados os sigilos telefônicos de advogados, jornalistas, servidores públicos, políticos, médicos, agente funerário, entre outros.

 

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