Terça-feira, 23 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,17
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,17
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

Justiça Quarta-feira, 02 de Maio de 2018, 11:30 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 02 de Maio de 2018, 11h:30 - A | A

CASO CPA

Juíza marca júri popular de acusado de matar PM

JESSICA BACHEGA

A juíza Mônica Catarina Perri, da Primeira Vara Criminal, marcou para o dia 26 de junho o julgamento do réu Carlos Alberto de Oliveira Junior, acusado de envolvimento na morte do policial militar Elcio Ramos. O PM foi assassinado em agosto de 2016, no bairro CPA II em troca de tiros durante ação que investigava venda de armas.

 

Reprodução TVCA

Carlos Alberto Junior

 Carlos segurou um dos policiais para que o irmão atirasse

O réu está sob monitoramento eletrônico e será submetido a júri popular sob acusação de homicídio contra o policial, nas quais também são reunidas quatro qualificadoras: motivo torpe, motivo fútil, emboscadas e contra autoridades. Ele reponde também pela tentativa de homicídio contra Wanderson Jose Saraiva e porte ilegal de arma de fogo.

 

Conforme os autos, o policial Elcio e o Wanderson eram militares lotados no setor de inteligência e foram designados para investigar suposta venda de arma de fogo via aplicativo de celular, pelo o acusado e o irmão André Luiz Alves de Oliveira, que morreu na troca de tiros.

 

A fim de localizar onde estava escondida a arma vendida, os policiais se passaram por clientes e marcaram encontro com Carlos, próximo ao terminal de ônibus do bairro CPA II. Após o encontro, Carlos pediu para a dupla o seguisse até uma distribuidora de água, onde residia e escondia as armas.

 

Uma equipe de apoio foi comunicada do local onde os policiais estariam, e ao chegar ao local, os militares perceberam que Carlos estava armado e decidiram não entrar na casa e ficaram no quintal na distribuidora. Nesse momento, Carlos teria puxado Saraiva para o interior da casa. Momento em que os policiais se identificaram e exigiram que Carlos se rendesse.

 

Carlos e Saraiva entraram em luta corporal. “Nesse momento, André Luiz Alves de Oliveira, irmão de Carlos, levantou rapidamente de um sofá onde estava e sacou de um revólver que tinha a seu lado e veio em apoio ao irmão, apontando a arma para o policial Elcio e proferindo um disparo preciso, que o atingiu na cabeça”, diz trecho da ação. O disparo causou a morte do militar.

 

Na ação, o Ministério Público Estadual (MPE) pondera que, apesar de Carlos não ter puxado o gatilho, sua conduta favoreceu a ação criminosa do irmão, visto que segurou o Saraiva para impedir reação em defesa do colega de corporação. “Carlos Alberto praticou conduta indispensável para que o crime de homicídio consumado contra a vítima Elcio acontecesse”, diz a ação.

 

Logo após o disparo, Saraiva cessou a luta corporal e acabou desarmado por Carlos. Os irmão, então, ameaçaram assassinar o policial, só não o fizeram porque o reforço militar chegou e “encurralou” a dupla.

 

Os suspeitos tentaram fugir e André foi morto com disparo do major Waldir Feliz, que responde pelo crime no Tribunal de Justiça (TJMT).

 

Leia também

Acusado de ajudar a matar PM muda depoimento e diz que vendia armas pela internet

Polícia faz reconstituição de crime que resultou em morte de investigado e policial no CPA

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros