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Justiça Terça-feira, 19 de Dezembro de 2017, 09:22 - A | A

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Terça-feira, 19 de Dezembro de 2017, 09h:22 - A | A

GÊNIO DO MAL

Juíza diz que Marcel de Cursi tentou enganar usando "dom da persuasão"

JESSICA BACHEGA

A juíza Selma Rosane de Arruda, titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, afirma que o ex-secretário de Fazenda, Marcel de Cursi,  tem o “dom da persuasão” e somado ao seu conhecimento técnico, por várias vezes, tentou induzir o juízo ao erro. O réu foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pela participação em desvios de R$2,5 milhões investigados na Operação Sodoma. Ele também perdeu o cargo público que ocupava desde os anos 1990.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

saida de cursi do CCC

 Cursi deixa prisão após 22 meses

Cursi é descrito como o mentor intelectual da organização criminosa liderada pelo ex-governador Silval Barbosa (sem partido). Cabia a ele, segundo a magistrada, buscar maneiras de desviar recursos do erário e criar aparatos para que o grupo não fosse descoberto, como narrado na decisão da magistrada, publicada no dia 15 de dezembro referente a primeira fase da Operação Sodoma.

 

De acordo com a juíza, Cursi recebeu R$ 15 mil em propina paga pelo empresário João Rosa, dono da Tractor Parts. Além disso, também se beneficiou indiretamente dos desvios promovidos pela quadrilha. “[...] ainda que indiretamente, recebeu propina que poderia ter se destinado ao pagamento de impostos”. 

 

“Como elemento que ocupava cargo público relevante na ocasião, viabilizou suas ações se valendo do aparato da própria máquina estatal para assegurar a estrutura, o funcionamento, a lucratividade e a perpetuação da organização, o que é ainda mais grave, se comparado à organização que se utiliza de seus próprios meios para delinquir”, diz trecho da decisão.

 

Na determinação a juíza ressalta que “Essa conduta também faz crer que não merece mais ocupar o cargo público que exercia”.

 

Cursi é servidor de carreira e ocupava o cargo de fiscal de tributos desde o início dos anos 1990. Testemunhas ouvidas pelo juízo informaram que Cursi era conhecido por seu alto conhecimento técnico e inteligências. 

 

A juíza manteve as medidas cautelares impostas ao ex-secretário como medida alternativa ao regime fechado. Entre as determinações estão o uso de tornozeleira de monitoramento eletrônicos, recolhimento noturno, comparecimento mensalão juízo para relatar suas atividades.

 

Tais cautelares estão sedo cumpridas desde o mês de julho de 2017, quando Cursi deixou o Centro de Custódia da Capital (CCC), sua morada durante 22 meses. A soltura do réu foi autorizada pelo desembargador Alberto Ferreira de Souza, do Tribunal de Justiça.

 

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Fiscal 19/12/2017

- Parabens, Dra. Juiza. Agora tem de afasta-lo da função, porque voltou a trabalhar desde que foi solto e ainda tem muita influencia dentro da Sefaz. O melhor seria se ficasse preso. Se ele tentou enganar a Sra., imagine o que faz com os colegas....

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