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Justiça Quinta-feira, 20 de Outubro de 2016, 11:32 - A | A

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Quinta-feira, 20 de Outubro de 2016, 11h:32 - A | A

SEM TORNOZELEIRAS

Juíza coloca em liberdade quadrilha que matou policial durante assalto no CPA

MAX AGUIAR

A juíza Maira Rosi de Meira Borba, titular da Oitava Vara Criminal de Cuiabá, concedeu liberdade provisória aos quatro membros de uma quadrilha que cometeu um latrocínio (roubo seguido de morte) contra um policial militar que estava fazendo a segurança particular de um mercado no bairro CPA II, em Cuiabá.

 

Reprodução

MAIRA BORBA

Juíza Maira Borba concedeu liberdade aos integrantes da quadrilha que matou policial

O policial Danilo Neves Ramires, 51 anos, estava na frente do supermercado quando foi abordado por três homens que exigiram que ele entregasse a arma e em seguida ficasse de joelhos. “Foi covardia. Mandaram o policial deitar e depois atiraram três vezes”, relatou a delegada Jannira Laranjeira da Delegacia de Roubos e Furtos.

 

 

A morte de Danillo ocorreu na calçada do supermercado. Após o crime, os acusados fugiram em um veículo Fox. As buscas naquele domingo foram rápidas, até que por volta das 21h do mesmo dia a Polícia Militar em parceria com a Civil prendeu Diego da Silva Paiva, Gilmar Queiroz de Menezes, Midiã Gomes Bispo e Wiliam da Silva de Paula Rondon. Todos estavam escondidos na casa de Midiã no bairro Osmar Cabral.

  

Segundo investigações da Polícia Civil, que ouviu todos os suspeitos no dia seguinte, a quadrilha era profissional em crimes de assalto, tendo Diego como o líder. “Ele não atirou no policial, mas ele ordenou o crime". 

  

Segundo a delegada Jannira falou na época do crime, o alvo foi premeditado, mas não havia nenhuma rixa entre Diego e o PM antes. “O Diego contou informalmente que ele queria, como profissão no crime, ser ladrão de arma de polícia. Tudo isso foi anexado no inquérito”, detalhou a investigadora.

 

 

Luiz Alves/FE

Latrocínio PM

Midiã, William e Diego no dia em que foram presos pela morte do policial; Gilberto estava sendo interrogado

Depois da prisão, Diego, que seria o mentor intelectual do crime, Gilmar o motorista do veículo e William o executor do policial, foram levados para a Penitenciária Central do Estado. Midiã foi levada para a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto. Ela foi a primeira a conseguir decisão favorável pela soltura provisória. Ela deixou a cadeia dia 5 de outubro.

 

Já no dia 18 deste mês a magistrada decidiu pela liberdade dos envolvidos.

 

Luiz Alves/FE

Latrocínio PM

Delegada Jannira Laranjeira mostrando a arma do crime apreendida com os denunciados

Decisão

 

Segundo a decisão de Maira Rosi de Meira Borba, a soltura se dá “porque os envolvidos no crime estão presos desde abril e até o mês de outubro não foi conclusa a fase de instrução criminal do caso”, diz trecho do documento.

 

A magistrada ainda cita a nova legislação processual penal. “No contexto da novel legislação, a prisão deverá ser a última medida imposta (ultima ratio), ou seja, quando não for possível que se garanta a instrução processual, a aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública e econômica lançando-se mão das outras medidas cautelares prevista pelo legislador”, escreveu.

 

A magistrada não determinou que os denunciados fossem monitorados via tornozeleira eletrônica.

 

Na decisão, Meira Borba determina as seguintes cautelares: Comparecimento trimestral em Juízo para justificar suas atividades e atualizar o endereço; proibição de se ausentar da comarca, sem comunicar ao Juízo; comparecimento a todos os atos processuais aos quais for chamado e não cometer novos delitos.

 

 

 

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Silveira 20/10/2016

Será que se ao invés de ser um policial a vitima fosse um magistrado seriam soltos?

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Bolsonaro Presidente 20/10/2016

Justiça no Brasil a gente só faz com um tiro de fuzil na testa de cada verme desses.

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Pasmada 20/10/2016

A PM prende os bandidos e a Toga Preta solta. Tá nem aí com a população. Só no Brasil. " Pátria amada mãe gentil". Indignada.

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3 comentários

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