O réu Natanael Maiko Bernardo da Silva foi condenado a 14 de prisão no regime fechado pelo assassinato de Marcos Miguel da Silva Conceição. Na data do crime, o condenado matou a vítima com seis tiros sob estímulo do comparsa que gritava: “Mata ele logo e vamos atrás do outro”. O caso foi julgado em júri popular, na tarde de segunda-feira (18), em sessão dirigida pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da Primeira Vara Criminal de Cuiabá.
Reprodução/HiperNoticias
Imagem ilustrativa
O crime aconteceu em 23 de janeiro de 2015, por volta das 5h30, no bairro Jardim Mariana, em Cuiabá. À época, de forma premeditada, Maiko e Elizeu Soares de Oliveira, comparsa no crime, abordaram a vítima na rua e a mataram com “frieza e sob motivação torpe”.
Conforme as informações do processo, o motivo do crime não foi devidamente esclarecido, mas um dos depoentes aponta que a vítima teria acertado uma pedrada no sobrinho do réu de forma acidental – o que sinalizaria uma motivação para a prática criminosa.
A condenação de Maiko foi baseada no Artigo 121 do Código Penal, que versa sobre homicídio cometidos na forma de emboscada e que dificultam a defesa da vítima.
Em 2018, Elizeu Soares de Oliveira já havia sido condenado pelo crime. Na ocasião, ele recebeu a pena de 13 anos de reclusão, também no regime fechado.
“O Conselho de Sentença e as partes retornaram a sala pública do Plenário do Júri, onde ali, de portas abertas, a mmª. juíza leu a sentença pela qual condenou o réu Natanael Maiko Bernardo da Silva, qualificado nos autos, nas sanções do artigo 121, § 2º, inciso IV, do Código Penal, com as implicações da Lei nº 8.072/90, alterada pela Lei nº 11.464/2007, à pena privativa de liberdade de 14 (quatorze) anos de reclusão, no regime inicialmente fechado”, narra trecho final do documento.
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