O réu, Adriano Aparecido da Silva Lima, foi condenado a 17 anos de prisão pela morte de Otávio Pinto Moraes. O júri popular foi realizado no fórum de Cuiabá, na semana passada, em audiência presidida pela juíza Mônica Catarina Perri, titular da Primeira Vara Criminal.
O crime foi registrado em 19 de fevereiro de 2011, no bairro Santa Izabel, em Cuiabá. Adriano e os comparsas Kelton Richer da Silva Freitas e Herickson Alves Guimarães, se aproximaram do local onde a vítima estava e passaram a atirar contra desafetos membros de gangue rival. Os alvos conseguiram fugir, Otávio foi atingido e morreu na hora.
Conforme a decisão da magistrada, a vítima foi morta por engano, pois não tinha nenhuma ligação com as gangues das quais os réus e o alvo de execução faziam parte.
O réu também tem condenações por roubo, posse ilegal de arma e receptação que somam pena de 27 anos e onze meses de prisão.
“Sua ficha criminal demonstra, a toda evidência, que o réu é pessoa perigosa, membro de gangue de bairro, o que restou corroborado pelos fatos narrados nestes autos, onde uma pessoa inocente, adolescente de 16 anos de idade, foi morta enquanto assistia um jogo de vôlei, sentado na calçada, atingida por um dos inúmeros disparos efetuados pelo comparsa dos condenados, na direção de dois desafetos, os quais escaparam ilesos, de modo que o crime em questão ostenta gravidade concreta”, diz trecho da sentença.
A acusação contra Kelton tramita em outra ação, pois por motivo de saúde não compareceu a audiência e o processo foi desmembrado.
O terceiro acusado, Herickson, foi absolvido pelo conselho de sentença.
Adriano está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) e não poderá recorrer da sentença em liberdade.
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