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Justiça Quinta-feira, 25 de Novembro de 2021, 08:25 - A | A

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Quinta-feira, 25 de Novembro de 2021, 08h:25 - A | A

R$ 10 MILHÕES

Ex-governador compra fazenda de conselheiro do TCE com dinheiro de propina, diz MP

Ministério Público de Mato Grosso ofereceu nova denúncia contra o ex-governador Silval Barbosa e mais oito acusados nesta quarta-feira (24).

RAYNNA NICOLAS
DA REDAÇÃO

Denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) aponta que parte da propina supostamente paga ao ex-governador Silval Barbosa, oirunda de contratos da então Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu), foi utilizada para a aquisição de uma fazenda no valor de R$ 10 milhões. O imóvel pertencia ao conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Antônio Joaquim. 

A fazenda, segundo o MPMT, foi parcelada em três vezes e totalmente quitada em 2014. Contudo, as investigações trouxeram à tona documentações da propriedade rural nas quais o valor apresentado é menos da metade do que foi efetivamente pago. O registro no cartório foi feito no valor de R$ 4 milhões e em nome da Trimec Construções e Terraplanagem Ltda, uma das empresas envolvidas no esquema. 

LEIA MAIS: Silval e outros 8 são denunciados por recebimento de propina mensal de até R$ 400 mil

A fazenda, segundo o MP, foi comprada pelo ex-governador em sociedade com o proprietário da Trimec. Segundo delação do empresário, a compra foi parte de um pagameno a Silval, que teria exigido proprina sobre os pagamentos efetuados à Trimec Construções e Terraplanagem. 

A propriedade, até então do conselheiro Antônio Joaquim, foi escolhida devido ao potencial de extração de metais preciosos, conforme apontou o delator. A versão também foi ratificada pelo próprio ex-governador em seu acordo de colaboração premiada, segundo a denúncia. 

Outro lado

Ao HNT, o ex-governador Silval Barbosa informou que ainda não teve conhecimento da denúncia. Acredita que os fatos sejam decorrentes das informações disponíveis no acordo de colaboração premiada.

O advogado Valber Mello, que faz defesa do ex-governador e seu irmão, informou ao HNT que os dois são colaboradores da Justiça. Frisou que os fatos noticiados na denúncia já estão acobertados pelos acordos de colaboração devidamente homologados no âmbito do Supremo Tribunal Federal.

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