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Justiça Terça-feira, 02 de Janeiro de 2018, 08:00 - A | A

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Terça-feira, 02 de Janeiro de 2018, 08h:00 - A | A

ANO DE COMEMORAÇÕES

Ex-bicheiro retornou para Cuiabá e teve a liberação de seu império em 2017

JESSICA BACHEGA

O ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, acusado de liderar o crime organizado no estado durante décadas, comemorou  vitórias na Justiça no ano que passou. Após 14 anos preso, em diferentes unidades penitenciárias, o detendo conseguiu retornar para Cuiabá e também teve a liberação de seu império avaliado em quase R$ 1 bilhão pela Justiça Federal.

 

Assessoria / TJMT

arcanjo condenado - julgamento

 João Arcanjo está detido na PCE

Arcanjo soma 82 anos de prisão pelos crimes de homicídio, contrabando e lavagem de dinheiro. Entre os assassinatos pelos quais o ex-bicheiro foi considerado mandante estão o dos empresários  Rivelino Brunini, Fauze Rachid Jaudy e Mauro Manhoso, o PM Valdir Pereira, Leandro dos Santos, Celso Borges e Mauro Moraes e Sávio Brandão, ex- dono da Folha do Estado e da Rádio Cidade, que foram a leilão recentemente.

 

Preso em 2003, no Uruguai, durante a deflagração da primeira fase da Operação Ararath, o ex-policial civil foi trazido para o Brasil e estava detido na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, antes de retornar para a Penitenciária Central do Estado (PCE), no dia 15 de setembro.

 

O recambiamento foi autorizado pelo Tribunal de Justiça (TJMT), que acolheu o argumento do advogado Paulo Fabrini, de que não havia mais justificativa para manter seu cliente na unidade federal. 

 

Agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) foram responsáveis pelo translado ocorrido sob sigilo por medida de segurança. O preso foi trazido em voo comercial e levado diretamente para a PCE, onde está em cela isolada, no raio cinco da unidade prisional.

 

No mês de agosto o preso já tinha conseguido a liberação de seus bens que estavam bloqueados pela Justiça Federal. A decisão é do  desembargador Olindo Meneses, da Segunda Sessão do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, que acolheu ao recurso da defesa do preso contra a determinação da Sétima Vara Federal de Mato Grosso que mandou sequestrar o patrimônio, em 2015.

 

O valor estava a disposição da União para ressarcimento do dano causo ao erário pelos crimes cometidos por Arcanjo. Porém, o magistrado entendeu que o recolhimento de todos os bens, antes da ação ser finalizada, acarretaria em prejuízo irreparável ao réu.

 

Conforme o levantamento feito pelo Ministério Público Federal (MPF), faz parte do patrimônio do condenado uma sociedade em hotel de Orlando (EUA), um jatinho, cinco empresas de “factoring”, distribuidora e postos de combustíveis, lojas, lotes, apartamentos, fazendas e US$ 16 milhões (R$ 41,8 milhões) bloqueados em Nova York.

 

Em outubro, cerca de 90% dos presos do Estado aderiram a greve de fome como forma de reinvindicação por melhorias no sistema penitenciário do Estado. Arcanjo não aderiu ao movimento.

 

Em dezembro o reeducando passou por exame piscológico que demonstrou que ele está apto a ser beneficiado pela progressão do regime. A idade avançada também influencia na decisão de colocá-lo do regime semiaberto. 

 

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