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Justiça Quinta-feira, 01 de Junho de 2017, 17:20 - A | A

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Quinta-feira, 01 de Junho de 2017, 17h:20 - A | A

OPERAÇÃO RÊMORA

Empresário diz que foi perseguido e teve escritório apedrejado após fazer delação

JESSICA BACHEGA

A juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal, ouviu na tarde desta quinta-feira (1) o empresário José Carlos Pena da Silva. Ele é réu na Operação Rêmora, que investiga desvio de recursos por meio de fraudes em licitações em obras de reforma e construção de escolas do Estado.

 

Alan CosmeHiperNoticias

selma arruda

 Juíza Selma presidiu a audiência

O empreiteiro é o autor da filmagem na qual o empresário Giovani Guizardi, dono da Dínamo Construtora, aparece recebendo R$ 4 mil em propina do empresário. Guizardi é delator no esquema e confessou que cobrava propina de todos os empresários que faziam parte do grupo que aceitou pagar os valores em troca de ter benefícios junto a Secretária de Estado de Educação (Seduc).

 

Durante a audiência, o empresário contou que após ter denunciado o esquema e aceitado colaborar com a Justiça tem sofrido ameaças de morte e atentados.

 

Em um dos atentados um carro o perseguiu e bateu em seu veículo fazendo com que perdesse o controle do carro e saísse da estrada. Seu escritório também foi depredado.

 

O empresário contou à juíza que os empreiteiros que resistiam a participar do esquema eram ameaçados e tinham seus pagamentos de obras anteriores suspensos até que efetuassem os repasses a Guizardi.

 

Pena disse que chegou a participar de uma das reuniões, juntamente com outros empresários, na qual eram tratadas as cobranças de propina que variavam de 3% a 5%.

 

São investigados na Operação Rêmora empresários do ramo de construção, o ex-secretário Permínio Pinto, o empresário Alan Malouf, os servidores da Seduc Fábio Frigeri, Moises Reis e Wander Dias e o empresário Giovani Guizardi. Estes são as figuras principais responsáveis por fazer a engrenagem da organização criminosa funcionando. Guizardi revelou que recolhei R$ 1,2 milhão dos empresários e repassou ao ex-secretário Permínio Pinto. 

 

Os valores teriam sido divididos entre Permínio, Malouf, Guilherme Maluf e os servidores.

 

 

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