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Justiça Terça-feira, 25 de Outubro de 2016, 16:36 - A | A

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Terça-feira, 25 de Outubro de 2016, 16h:36 - A | A

AGORA SOB DÚVIDAS

Em audiência, Janete afirma que não fez nada ilícito conscientemente

RAYANE ALVES / JESSICA BACHEGA

A esposa do ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT), Janete Riva, José Riva, foi interrogada na tarde desta terça-feira (25), pela juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Arruda, no processo de instrução da ação penal oriunda da Operação Imperador, que foi deflagrada em fevereiro do ano passado.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Janete Riva

 

A ré é acusada de compor um suposto esquema que desviou R$ 60 milhões da Assembleia com falsas aquisições envolvendo cinco empresas do ramo de papelaria, todas de fachada e, conforme as investigações, em apenas um ano venderam mais de 30 mil toners ao Legislativo.

 

No interrogatório, Selma perguntou a Janete se as acusações realizadas contra ela são falsas ou verdadeiras. “Se me perguntassem isso tempos atrás, eu diria com certeza que são falsas.  Hoje eu já não sei. Tudo que fiz foi com boa fé, pois estava cercada por pessoas de confiança" contou. 

 

Após a afirmação, a acusada relatou à juíza que sua ida para a Casa de Leis  onde foi nomeada na Secretaria de Patrimônio e designada para o setor de Recursos Humanos (RH) possa ter sido induzida ao erro por terceiros.

 

“Não fiz nada ilícito conscientemente", disse. O promotor Marcos Bulhões questionou a ré se ela fazia o controle de mercadorias que entravam e saiam, porém Janete afirmou que essa função era atribuída à gerência de patrimônio.

 

“Já assinei documentos sem ler por causa da confiança que tinha entre os servidores da Assembleia", destacou.


Novamente, o representante do Ministério Público Estadual (MPE) indagou se ela tinha conhecimento do esquema de desvio dentro da casa.

 

“Claro que não sabia. Eu não conhecia nenhuma das empresas citadas no processo e envolvidas nos desvios. O material que chegava era conferido e repassado ao secretário-geral. Como não tinha muita proximidade com secretário-geral da AL, Edemar Adams (falecido acusado de recolher o dinheiro desviado junto as falsas empresas e entregar a José Riva), não tinha conhecimento dessas informações”, concluiu.

 

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