A Justiça de Mato Grosso manteve a prisão preventiva decretada contra o cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior, suspeito de participação no esquema de interceptações telefônicas clandestinas que teria ocorrido no âmbito da Polícia Militar. O policial está preso desde maio do ano passado, quando veio a público o escândalo conhecido como grampolândia pantaneira.
A decisão de manter a prisão de Corrêa foi proferida pelo desembargador Luiz Ferreira da Silva. Ele não aceitou os argumentos dos advogados do cabo, de que ele poderia obter os mesmos benefícios concedidos aos demais acusados de participação no suposto esquema.
Para o magistrado, a situação processual dos demais acusados em relação a Gerson é diferente. “Não só porque seria responsável pela ouvida das ligações interceptadas, como também porque as testemunhas ouvidas na audiência de instrução realizada no dia 5 próximo passado afirmaram ao juízo que temem sua soltura, restando justificada, dessa forma, a necessidade da sua custódia provisória para a garantia da ordem pública e para resguardar a instrução criminal”, destacou o desembargador.
Ao indeferir a liminar, o desembargador determinou o encaminhamento do pedido para o Ministério Público Estadual (MPE), que deverá se manifestar sobre o caso antes que ele seja apreciado pela Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. O cabo é o único dos acusados pelo suposto esquema que permanece preso.
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