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Justiça Terça-feira, 16 de Maio de 2017, 11:50 - A | A

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Terça-feira, 16 de Maio de 2017, 11h:50 - A | A

ARAPONGAGEM AINDA MAIOR

Desembargador afirma que devem ter vários outros casos de escutas no Estado

JESSICA BACHEGA

"Eu tenho absoluta certeza que foi vários grampos. Mas isso na minha opinião pessoal. Mas este um já fez um estrago sem tamanho”, afirmou o desembargador Rui Ramos, presidente do Tribunal de Justiça (TJMT) durante reunião com deputados de oposição que buscam apoio para investigação das escutas clandestinas que atingiram dezenas de pessoas no Estado, inclusive a deputada Janaina Riva (PMDB).

 

A parlamentar ainda explicou a importância da abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa de Leis para que investigue a arapongagem.

Divulgação

REUNIAO OPOSICAO ESCUTAS


“Tivemos nosso estado de direito e democracia violados”, disse a parlamentar durante a reunião.

 

“O motivo de nossa visita é transmitir a nossa preocupação diante das manchetes sobre estas investigações e também relatar nossa dificuldade em criar uma CPI dentro da Assembleia. Queremos saber se isso é um fato isolado ou se há outras por trás disso”, informou Janaina referindo-se aos grampos que acometeram personalidades do Estado sob o pretexto de uma investigação de tráfico de drogas.

 

Os deputados querem acesso a lista de alvos das escutas clandestinas e que haja investigação rígida sobre os fatos. “Queremos saber até onde isso vai e queremos contar com o senhor”, disse a Janaína ao desembargador.

 

A deputada ainda relatou episódio ocorrido na Assembleia, no qual um dos parlamentares relatou que se seu nome estivesse na lista de grampos ele iria assinar pela abertura da CPI caso contrário não apoiaria a apuração.

 

O presidente do TJ informou que aguarda a decisão do Superior Tribunal da Justiça (STJ) para definir quais investigações seguirão na instância superior e quais são competência estadual.

 

A Polícia Federal, Polícia Civil e Ministério Público Estadual (MPE) detém o uso do Sistema Guardião, utilizado para as escutas, como informou Ramos. Ele explica ainda que os policias militares responsáveis pela escuta estavam a serviço da Grupo de Atuação Especial Especial (Gaeco). “Os militares fazem o levantamento dos números de telefone e fazem os relatórios que são  e encaminham para o MPE e o promotor de justiça pede a interceptação”, conta.

 

“Se me perguntassem ‘será que foi um só ou foram vários’, eu tenho absoluta certeza que foram vários. Na minha opinião pessoal. Mas este um já fez um estrago sem tamanho”, disse o desembargador.

 

Na reunião o presidente informou ainda aos deputados que já foi iniciada uma investigação na Corregedoria Geral de Justiça (CGJ) para apurar a conduta do magistrado, Jorge Alexandre Ferreira, que na época atuava em Cáceres e que autorizou as escutas. A ação tramita em sigilo.

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