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Justiça Quinta-feira, 20 de Julho de 2017, 08:24 - A | A

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Quinta-feira, 20 de Julho de 2017, 08h:24 - A | A

ATITUDE REPROVÁVEL

Denúncia afirma que tenente Ledur xingava, humilhava e afogava alunos

JESSICA BACHEGA

Alunos que participaram da 16ª Curso de Formação de Soldado Bombeiro-CFSD/PM juntamente com Rodrigo Claro, morto em novembro passado, relataram que a tenente Izadora Ledur, instrutora do curso de salvamento aquático adotava métodos reprováveis e medonhos na condução do curso. Ela xingava, humilhada e “afogava” os alunos que tinham dificuldade para realizar determinados treinamentos. 

 

Reprodução/HiperNoticias

tenente isadora ledur

 Tenente Ledur é ré por tortura contra alunos dos Bombeiros

Conforme a  denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) à Justiça,  os soldados disseram  que a tenente tinha domínio da técnica a ser ensinada, porém tratava mal os alunos. 

 

Ledur dizia que aos estudantes eram lixo, burros, e que deveriam “enfiar a bandeira no c...”. Relatam que a instrutora havia ameaçado Rodrigo Claro antes que ele fosse para a Lagoa Trevisan, local onde ocorreu o treinamento em que o alunos passou mal. “Lá na Lagoa não tinha bordas” e que “os alunos que não sabiam nadar iriam sofrer num é Claro?, declarou a instrutora.

 

Um aluno que, assim como Claro, tinha dificuldade no nado, contou ao MPE que a Ledur os perseguiam. Antes de treinar na piscnina da Universidade de Mato Grosso (UFMT) os alunos corriam 10 km e chegavam para o treinamento cansados. Durante o treinamento eles se apoiavam na raia na piscina. Assim que Claro e o outro aluno entravam na água, Ledur já seguia para a raia deles.

 

“Contudo, a atenção dispensada era no sentido de dificultar a execução do exercício; Que a tenente Ledur os chamava de frouxos e aplicava muitos “caldos” em Rodrigo e no depoente também”, diz trecho da denúncia. 

 

Narra denúncia que em depoimento um dos alunos relatou “que a oficial Ledur chegava por trás do aluno, se apoiava sobre as costas do aluno, fazendo com que ele submergisse e segurava alguns segundos; que ela repetia essa conduta por três vezes seguidas e depois jogava água no rosto do aluno”, relata. 

 

Durante o treinamento os alunos vomitavam por várias vezes por conta da água ingerida, uma vez que tinham dificuldade em atividade na água e pelos sucessivos “afogamentos” provocados pela tenente.

 

“Que ao contrário do que esperava de seu comandante, a tenente Ledur os humilhava, chamando o pelotão de lixo, burro, e que por muitas oportunidades se sentiu humilhado e depreciado como ser humano”, disse outro depoente.

 

No documento oferecido à Justiça, o MPE narra que o medo de Claro foi confirmado pela mãe, Jane Claro, pois o jovem tinha relatado à ela os abusos da oficial. 

 

“ [...] que ouviu seu filho manifestar profunda apreensão e medo com a travessia da Lagoa Trevisan, especialmente porque ele tinha a convicção que seria torturado pela denunciada Izadora Ledur, com os “caldos” e ameaças de desligamento do curso, que já estava na sua etapa final”, diz trecho do documento.

 

O rapaz entrou para o curso na tentativa de realizar o sonho de seguir os passos do pai, que é bombeiros e acabou morrendo no dia 15 de novembro após ficar cinco dias internado por conta de uma aneurisma causado pelo excesso de pressão no curso aquático. 

 

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Pardal 20/07/2017

Se houve morte, deve ser apurada com todo rigor, pois nenhum treinador pode exigir ao máximo do seu subordinado, isso não faz parte do código de ética. Alem do mais, maus tratos não está na declaração dos direitos humanos; Esse caso deve ir para julgamento popular e militar.

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