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Justiça Terça-feira, 18 de Abril de 2017, 14:25 - A | A

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Terça-feira, 18 de Abril de 2017, 14h:25 - A | A

SODOMA

Delator revela que empresa que desviava dinheiro estava em nome de pedreiro de Cáceres

JESSICA BACHEGA

O filho de ex-secretário Pedro Nadaf, Pedro Jamil Nadaf Filho será um dos depoentes a ser ouvido na tarde desta terça-feira (18) na Sétima vara Criminal em audiência referente ao Operação Sodoma 3. A ação investiga fraude na desapropriação do imóvel no bairro Jardim Liberdade.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

juiza selma arruda

Magistrada Selma Arruda ouve filho de Pedro Nadaf

Também serão ouvidos pela juíza Selma Arruda o delator Filinto Muller e a testemunha  Maria Auxiliadora de Moraes. 

 

Conforme informações, as investigações realizadas evidenciaram que o pagamento da desapropriação do imóvel conhecido por Jardim Liberdade, localizado nas imediações do bairro Osmar Cabral, em Cuiabá, no valor total de R$ 31.715.000,00 à empresa Santorini Empreendimentos Imobiliários Ltda, proprietária do imóvel, se deu pelo propósito específico de desviar dinheiro público do Estado de Mato Grosso em benefício da organização criminosa liderada pelo ex-governador do Estado de Mato Silval da Cunha Barbosa. Do valor pago pelo Estado, R$ 15 mil retornaram para os bolsos dos membros da organização.

 

Foram presos na Operação o ex-governador Silval Barbosa, detido no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) há um ano e oito meses, além Marcel de Cursi, Analdo Alves e Valdir Piran. Para prestarem interrogatórios foram conduzidos coercitivamente Valdir Piran Junior, Eronir Alexandre, Marcelo Malouf, José Mikael Malouf, Willian Soares Teixeira, além do cumprimento de buscas e apreensão em residências e empresas dos investigados. 

 

Atualizada às 15h10

 

                     

O primeiro a depor na tarde desta terça-feira (18) foi o delator Filinto Mulher. Ele relatou que fundou empresa SF Assessoria a pedido do ex-procurador Francisco de Andrade Lima para que fosse promovido o desvio do dinheiro por meio da desapropriação do imóvel. Á empresa foi aberta em nome de Sebastião Faria, que trabalhava como pedreiro e era morador de Cáceres. 

 

O delator conta que do valor total da desapropriação de R$31 milhões, R$ 15 milhões seriam recebido pela  SF e o valor seria devolvido ao grupo criminoso liderado pelo ex-governador Silval Barbosa, atualmente preso no Centro de Custódia de Cuiabá.  O valor foi repassado em oito parcelas recebidas pelo advogado Levy e repassadas para Filinto.  “O Chico e o Afonso eram desesperados por dinheiro. Me ligava várias vezes ao dia cobrando o dinheiro. Parece que eu ia receber e sumir no mundo” relata. 

 

Filinto narra que do valor recebido, R$10 milhões eram direcionados para Silval e seria utilizado para quitar dívidas com o empréstimo feito de Valdir Piran. O valor restante seria dividido entre o réus Afonso Adalberto, Pedro Nadaf,  Chico Lima e  Marcel de Cursi. Filinto recebeu 3% do valor do repasse para participar da fraude.

 

Os pagamentos do valor desviado eram feitos por tranfernecia e os dois últimos por cheques no favor de R $95 mil.

 

O delator conta que quando os jornalistas Max milas e Maicon milas descobriram As falcatruas e eles passaram a tomar mais cuidado e Filinto passou a fazer um dossiê com as anotações de tudo que fazia para o grupo e os valores recebidos. Os jornalistas Milas são citados na  Operação Liberdade de Extorsão. Eles são acusados de extorquir políticos e empresários em troca de não divulgar as informações comprometedoras descobertas.

 

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