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Justiça Sábado, 23 de Setembro de 2017, 17:08 - A | A

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Sábado, 23 de Setembro de 2017, 17h:08 - A | A

GRÃO VIZIR

Defesa frisa colaboração para investigação e pede perdão judicial para Alan Malouf

JESSICA BACHEGA

O empresário Alan Malouf requereu, em sua alegações finais, que seja beneficiado com o perdão judicial na ação referente a Operação Rêmora. No pedido, a defesa do investigado pondera que, apesar de não ter firmado acordo de delação, Malouf tem assumido a postura de colaboração e pode ter benefícios equivalentes.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

alan maluf/remora

 Empresário Alan Malouf

No documento encaminhado à Sétima Vara Criminal, na qual tramita a ação referente à operação, o advogado Huendel Rolin , que patrocina a defesa de Malouf, afirma que seu cliente “colaborou de forma decisiva para o esclarecimento dos fatos ao confessar sua  participação , indicar demais membros da organização, comprometer-se a ressarcir o erário e impedir a reiteração das práticas delituosas”, diz trecho do documento.

 

Com base nos mesmos argumentos citados, a defesa requer a redução da pena em dois terços ou a substituição de pena restritiva de liberdade por  restrição de direitos. Ou que as acusações de corrupção passiva sejam consideras crimes continuados.   Havendo condenação, a defesa requer que a pena plicada seja a mínima legal. 

 

O empresário assumiu sua participação no esquema de desvios de recursos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) por meio de cobrança de propina das empreiteiras responsáveis por obras de reforma e construção de escolas no estado. Os empresários envolvidos no esquema pagavam ao grupo criminoso em troca de vencimento nas licitações.

 

O dinheiro angariado junto aos empreiteiros era dividido entre os membros do grupo e direcionado para Alan Malouf como forma de pagamento de dinheiro investido na campanha eleitoral do governador Pedro Taques (PSDB).

 

Operação Rêmora- Grão Vizir

São denunciados nesta fase da investigação  o empresário Alan Ayoub Malouf, Permínio Pinto Filho, Fabio Frigeri, Wander Luiz dos Reis e Giovani Belatto Guizardi. Eles vão responder por constituição de organização criminosa e corrupção passiva.

 

Na referida denúncia, foram apontados sete fatos criminosos envolvendo cobranças de propinas relativas a contratos firmados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) com as  empresas Relumat Construções Ltda e Aroeira Construções Ltdas,  das quais Ricardo Augusto Sguarezi é proprietário, e Dínamo Construtora. Os valores cobrados mediante propina variavam  de R$ 15 a R$ 50 mil.  

 

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