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Justiça Sexta-feira, 30 de Junho de 2017, 17:50 - A | A

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Sexta-feira, 30 de Junho de 2017, 17h:50 - A | A

13 PRESTARAM DEPOIMENTOS

Conduções coercitivas de nova fase da Convescote foram para garantir ordem pública

As conduções coercitivas de 13 pessoas identificadas na segunda fase da Operação Convescote, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, na manhã desta sexta-feira (30), foram autorizadas para impedir possíveis obstruções às investigações.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Gaeco

 

A decisão foi da juíza titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, que considerou os depoimentos colhidos na primeira fase.

 

Conforme a magistrada, já era de conhecimento do MPE que a organização criminosa estava preparada para possíveis investigações. Os depoimentos colhidos apontavam que o técnico do Tribunal de Contas do Estado, Cláudio Roberto Sassioto, identificado pelo Gaeco como chefe do esquema, já havia contratado um advogado para cuidar do grupo e “prevenir eventuais ações estatais”, chegando a pagar R$80 mil com dinheiro da própria Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (FAESP).

 

O advogado teria orientado os servidores da FAESP a declararem o dinheiro recebido da organização, fosse como compra de medicamentos ou atividades agrárias. No entanto, José Carias da Silva Neto, irmão de Marcos José da Silva, apontado como um dos líderes do esquema, e que foi conduzido na primeira fase da operação, não soube explicar os montantes depositados pela instituição de ensino em sua conta.

 

Cláudio também teria assegurado aos envolvidos no esquema que pessoas poderosas estariam participando, de forma a garantir a segurança dos demais membros da organização, sendo citados figuras como um deputado e um diretor do TCE.

Ao MPE, o chefe da organização chegou a relatar que teria um membro do judiciário envolvido no esquema, e que ele estaria cuidando para que os documentos “não dessem em nada”.

No início do ano, Cláudio orientou os envolvidos a trocarem seus aparelhos celulares e chips, justamente para impedir ou dificultar as investigações. A decisão da juíza determinou, além da condução, a busca e apreensão de materiais, o que incluiu os celulares dos envolvidos.

 

“Desse modo, mais do que justificada é a necessidade da condução coercitiva das pessoas apontadas pelo Ministério Público, eis que é a única forma de se garantir que não vão entabular artifícios que desviem a investigação de sua verdadeira finalidade”, diz trecho da decisão.

 

Nessa segunda fase da operação, foram conduzidos os servidores da ALMT Odenil Rodrigues da Silva, Sued Luz, Drieli Azeredo Ribas e Fabrício Ribeiro Nunes Domingues, Tscharles Franciel Tscha, ex-secretário geral da ALMT, os servidores do TCE Eneias Viegas da Silva, Maurício Marques  Junior e Marcelo Catalano, funcionários e prestadores de serviços da Faespe Márcio José da Silva e Alisson Luiz Bernardi, Elizabeth Aparecida Ugolini, funcionária do banco Sicoob, Alyson Sander Souza, ex-secretário-adjunto de Infraestrutura da Secopa, e Nerci Adriano Denardi, coronel da PM, cedido a ALMT.

 

Os conduzidos foram apontados na primeira fase da Operação como quem atestava a prestação dos serviços, que não eram realizados, assim como agia Lázaro Romualdo Gonçalves de Amorim, conduzido na semana passada.

 

O advogado de Marcelo Catalano chegou a dizer que a assinatura do cliente foi falsificada, e uma perícia será feita nos documentos.

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