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Justiça Quarta-feira, 10 de Maio de 2017, 14:20 - A | A

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Quarta-feira, 10 de Maio de 2017, 14h:20 - A | A

R$ DE 10 MILHÕES PARA CAIXA 2

Alan Malouf depõe em junho e deve detalhar "esquema" na Seduc

PABLO RODRIGO

O empresário Alan Malouf, que se encontra em prisão domiciliar por conta da terceira fase da operação “Rêmora”, denominada "Grão Vizir", prestará depoimento à juíza Selma Arruda no próximo dia 08 de junho em Cuiabá.

 

A expectativa é de que o empresário reafirme o depoimento dado no dia 16 de dezembro de 2016 ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). Na ocasião, ele revelou que doou R$ 10 milhões - por meio de caixa dois – para a campanha do governador Pedro Taques (PSDB) em 2014.

 

Alan CosmeHiperNoticias

Alan Maluf/Sodoma 4

 Empresário Alan Malouf pretende fazer devassa durante depoimento

Malouf está disposto a revelar a sua participação no esquema de fraudes em licitações na Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), que segundo a colaboração premiada do empresário Giovani Guizardi, foi o meio encontrado para se pagar as dívidas de campanha de 2014.

 

Nos bastidores, Alan Malouf já estaria prestando depoimentos junto ao Ministério Público Federal (MPF), aonde vem firmando um acordo de delação. Já em relação ao Ministério Público Estadual (MPE), o empresário teria tido certa resistência em firmar delação.

 

STJ

 

O empresário entrou com uma ação denominada "Exceção de Incompetência" no último dia 19 de abril, solicitando que o seu processo fosse enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) por conta do envolvimento do governador Pedro Taques  na ação, e que portanto, o processo deveria "estar" junto no STJ e não em primeira instância.

 

Alan CosmeHiperNoticias

Alan Maluf/Sodoma 4

 

"Requer que seja reconhecida a presente Exceção de Incompetência, a fim de que se reconheça a incompetência da Sétima Vara Criminal da Comarca de Cuiabá para processar e julgar o presente feito, uma vez que pairam indícios de autoria e participação nos fatos descritos na inicial do governador do Estado de Mato Grosso em exercício, razão pelo qual o presente feito deve ser imediatamente remetido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)", diz trecho do pedido do qual o HiperNotícias teve acesso.

 

O processo se encontra com a juíza Selma Arruda.

 

Rêmora

 

A operação Rêmora foi deflagrada em maio de 2016 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que descortinou um esquema na Secretária de Educação do Estado de Mato Grosso. Por meio de informações sigilosas acerca de licitações, servidores beneficiavam um grupo específico de empresários em obras da pasta – que por sua vez repassavam propina aos agentes públicos.

 

O grupo investigado pelo MPE era dividido entre de agentes públicos, de operações e de empresários. Em maio foram presos os servidores Fábio Frigeri, Wander Reis e Moises da Silva. Este dois últimos já foram liberados e estão sob monitoramento, além de Guizardi.

 

Em 20 de julho de 2016 foi deflagrada a segunda etapa da operação, chamada Locus Delict, na qual foi preso o ex-secretário Permínio Pinto. Ele é acusado de ser o líder da organização criminosa e está preso no Centro de Custódia da Capital (CCC), desde então.

 

 

Já em dezembro do mesmo ano, Alan Malouf foi preso após a deflagração da 3ª fase da Operação denominada Grão Vizir, e solto às vésperas do Natal. A prisão preventiva foi convertida em prisão domiciliar e o empresário passou a utilizar tornozeleira de monitoramento.

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