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Justiça Sábado, 12 de Junho de 2021, 16:07 - A | A

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Sábado, 12 de Junho de 2021, 16h:07 - A | A

ASSISTÊNCIA MÉDICA

Ação da DPMT garante cirurgia a auxiliar de serviços gerais em Cuiabá

DA REDAÇÃO

O auxiliar de serviços gerais, Denisson Silva Souza, 21 anos, deu entrada às 12h deste sábado (12), no Hospital Santa Casa, em Cuiabá. Aqui, ele passará por uma cirurgia de correção de fratura no fêmur, após sofrer acidente de moto. A medida foi possível após a Defensoria Pública de Mato Grosso, conseguir liminar da Justiça, contra o Estado e o município de Colíder, onde ele mora, os obrigando a prestarem o socorro.

Hospital Santa Casa de Misericórdia.jpg

 

A defensora pública que responde pela comarca de Colíder, Tainah Oliveira, registrou em uma ação de obrigação de fazer, protocolada no dia 8 de junho, que Denisson aguardava cirurgia ortopédica e traumatológica, mesmo estando com o pedido regulado desde o dia 25 de maio, sem qualquer resposta.

“A fratura foi na diáfise do fêmur e além das dores agudas que ele estava sofrendo, num hospital sem condições de fazer a cirurgia que ele precisava, os médicos diagnosticaram que quanto mais tempo demorasse para a realização do procedimento, maior seriam as chances dele ter o osso cicatrizado com sequelas permanentes, para o resto da vida. Diante dessa situação, a juíza entendeu a urgência e a gravidade do caso e garantiu a liminar”,
explicou a defensora.

O auxiliar de serviços gerais deixou Colíder, 653 km de Cuiabá, às 2h da madrugada de sexta-feira (11) junto com a mãe, Rosimeire da Silva, e chegaram ao hospital às 12h. Ela afirma que foi difícil conseguir a vaga, teve ajuda de muitas pessoas e que não deseja pra mãe nenhuma sentir o que ela sentiu, ver o filho sentir dor, sem poder ajudar.

“Fiz o possível pro meu filho ter atendimento adequado, ele chegou aqui com muita dor, pois a viagem é longa e agitada, o carro chacoalha demais, porém, se não fosse a Defensoria, não sei como faríamos, nem se conseguiríamos essa cirurgia. Eu estava desesperada, sem resposta de ninguém, nem dormia a noite e agora, estamos num hospital adequado, ele tá dormindo, sem dor, estou feliz e não tenho palavras pra agradecer”, disse.

A decisão liminar foi assinada no início da noite de quinta-feira (10), pela juíza da 2ª Vara de Colíder, Giselda Regina Andrade, determinando que, no prazo de cinco dias, o Estado de Mato Grosso e o município de Colíder, nas figuras do governador e do prefeito, transferissem o paciente para hospital especializado em ortopedia e traumatologia e viabilizassem a cirurgia para recuperar a fratura no fêmur.

A juíza ainda define que, além da cirurgia, sejam garantidos tratamentos anteriores e posteriores, que se fizerem necessários, “sob pena de bloqueio para realização do procedimento, não se descartando outras medidas indutivas e coercitivas”. Giselda ainda estabeleceu que Colíder fornecesse o transporte necessário e adequado, alimentação e acomodação ao paciente e a seu acompanhante.

“A decisão foi muito oportuna, pois apesar de não haver risco à vida, merecia urgência. O laudo médico que anexamos na ação afirma que a demora no procedimento pode resultar em sequelas permanentes e irreversíveis, como consolidação viciosa e agora, ele vai receber tratamento adequado”, disse Tainah.

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