Os bens declarados pelo ex-governador Silval Barbosa (PDBM) quadruplicaram nos quatro anos em que foi vice na gestão de Blairo Maggi (PR). No período, o patrimônio do peemedebista saltou de R$ 550 mil para R$ 2 milhões.
Apesar do considerável enriquecimento durante os anos em que foi vice, os valores são muito abaixo do que o que consta na lista de bens registrados em seu nome e em nome de terceiros, no termo de delação premiada homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no mês de agosto.
Silval é delator de um dos maiores esquemas de desvios de recursos públicos do país e diz, no acordo feito com o Ministério Público Federal (MPF), tem R$ 5.370.870 milhões em bens declarados. Já o seu patrimônio que está registrado em nome de terceiros chega a quase R$ 60 milhões.
Conforme informações do Tribunal Superior Eleitoral, em 2006, quando deixou a cadeira na Assembleia Legislativa (ALMT) para se candidatar a vice governador, na chapa de Maggi, Silval tinha R$ 550.441,01 em bens declarados. Entre seus pertences mais valiosos estavam uma poupança de R$229.800,00, empresa Brasil PREV VGBL avaliada em R$81.380,49, 50% das quotas da empresa Tupi Comunicações Ltyda avaliados em R$60 mil, além de lotes urbanos e partes de fazendas em Peixoto de Azevedo e Matupá.
Já em 2010, quando recebeu o apoio de Maggi para se candidatar ao cargo de chefe do Executivo estadual, Silval declarou que tinha R$2.056.670,97. Entre os bens em seu nome estavam uma aeronave avaliada em R$500 mil, um apartamento no bairro jardim das Américas no valor de R$300 mil, uma fazenda em Peixoto de Azevedo no valor de R$600.000,00, além de veículos e lotes urbanos.
Dois anos e nove meses após deixar o governo e passar um ano e nove meses preso, os bens de Silval se multiplicaram. No termo de delação premiada, no qual relata todos os esquemas existentes em seu governo para o desvio de dinheiro do erário, o delator diz que tem um avião modelo EMB-810D avaliado em R$ 900 mil, um apartamento avaliado em R$1.202.290,20, em Cuiabá, outro apartamento avaliado em R$310.508,54, também na Capital, e uma casa em Matupá, que custa R$ 2.958.072,38.
Além dos bens que estão registrados em seu nome, na delação o ex-governador contou também que tem outros bens. Entre eles um casa em Santa Catarina avaliada em R$ 3 milhões, uma fazenda avaliada em R$ 33 milhões e outra área em Sinop, que custa cerca de R$ 5 milhões.
No termo de delação, Silval se comprometeu a devolver R$ 70 milhões ao erário, assim como revelar tudo o que sabe sobre os esquemas para desvio de recursos existentes no governo. Em contrapartida a condenação pelos crimes cometidos pode chegar a 20 anos, mas o delator não irá voltar para a prisão.
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Armindo de Figueiredo Filho Figueiredo 03/09/2017
ISSO???!!NÃO É "NOVIDADE" ,na classe política deste país e deste "ESTADO" . Todos (com raríssimas exceções), entra entra com uma ""MÃO NO BOLSO E OUTRA ATRÁS"". Pés rapados e rodados. Depois...., saem da política ""Milionários e até Bilionários"". Fonte esta ...,que jorram dinheiros sem parar.... Assim como o título da matéria>>>>>> ""QUADRUPLICAM OS SEUS BENS"".Porque é assim????? Por que os órgãos, que deveriam fiscalizar esses "DESMANDOS", não estão nem aí. Sendo assim, sempre teremos a "CORRIDA ARMAMENTISTA PATRIMONIAL", ou, seja em ""BUSCA"" de mais patrimônio. Está dado o R E C A D O ......
Cuiabano 02/09/2017
Que grande mentira, na vdd beira a um bilhão de reais. É só apertar, Paraná, Santa Catarina e no exterior?
2 comentários