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Justiça Quinta-feira, 15 de Novembro de 2018, 14:00 - A | A

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Quinta-feira, 15 de Novembro de 2018, 14h:00 - A | A

CASO RODRIGO CLARO

Morte de aluno bombeiro completa 2 anos sem julgamento

WILLIAN BELTER

Há exatos dois anos da morte do aluno do curso do Corpo de Bombeiros, Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, familiares relembram a data com profunda tristeza e garantem que jamais vão deixar de buscar a verdade e a justiça. A tenente Izadora Ledur, denunciada pelo Ministério Público Estadual (MPE) como responsável pela morte do aluno, nunca se pronunciou sobre o caso, que segue sem definição.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Jane Claro

 Jane e Antonio Claro, pais da vítima

Além da tenente, outros cinco bombeiros foram denunciados por envolvimento na morte do rapaz, porém um acordo foi feito e os oficiais Marcelo Augusto Revéles Carvalho, Thales Emmanuel da Silva Pereira, Diones Nunes Siqueira, Francisco Alves de Barros e Enéas de Oliveira Xavier cumprem medidas cautelares.

 

O sofrimento da família Claro começou quando Rodrigo passou mal, no dia 10 de novembro de 2016, após foi submetido a uma sequência de afogamentos provocados pela tenente, durante o curso de salvamento aquático, realizado pelo 1º Batalhão dos Bombeiros, na Lagoa Trevisan. 

 

“Hoje, dia 10 de novembro de 2018, essa é a data que transformou as nossas vidas, data em que só de lembrar dói no mais profundo da minha alma. Data em que um ato cruel e covarde tirou nosso filho. Nosso amado Rodrigo Claro da convivência familiar. Dia que, mesmo não querendo, vem as mais tristes lembranças. E hoje, dia 10 eu juro filho, jamais iremos deixar de buscar a verdade e a Justiça”, declarou a mãe de Rodrigo, Jane Claro, em uma postagem no facebook no dia que completou dois anos que o filho passou mal. 

 

Após o mal estar, Rodrigo foi internado e passou por cirurgia no Hospital Jardim Cuiabá. Ele passou cinco dias na unidade e morreu em 15 de novembro.

 

Desde a morte de Rodrigo, a tenente Ledur apresentou pelo menos oito atestados médicos. Ela responde criminalmente e chegou a ser monitorada por tornozeleira eletrônica por três meses. Em outubro do ano passado, ela conseguiu o direito de retirar o equipamento.

 

“Incrível como a defesa dessa tal tenente Ledur quer, por toda lei, que as provas colhidas até hoje sejam nulas. O fato é que aconteceu, ela praticou o ato de tortura e esse ato tirou a vida do meu filho”, criticou Jane.

 

Em depoimento, na Décima primeira Vara Criminal de Cuiabá, no último dia 14 de setembro Jane contou que o filho reclamava das perseguições da tenente. Que mesmo sabendo das queixas ela o incentivou a continuar o curso.

 

A ação tramitava na Sétima Vara Criminal, mas foi remanejada para a Décima Primeira Vara Criminal e Justiça Militar, sob a relatoria do juiz Murilo Mesquita. A mudança tornou o processo mais demorado.

 

“Eu quero sempre acreditar na Justiça do homem, pois a de Deus eu sei que é certa. E já está acontecendo. Pai amado, toma conta, está em suas mãos”, desabafou a mãe.

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guerreiro 16/11/2018

Justiça dever e obrigação de ser igual para todos até para Ledur oficial e filha de alto escalão do bombeiros.

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ana 15/11/2018

a maioria da sociedade pede uma resposta urgente. chega de atestados e salarios em dia. Esperamos uma condenação.

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2 comentários

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