O juiz Murilo Moura Mesquita, da 11ª Vara Criminal Especializada em Justiça Militar, marcou para o dia 3 de agosto a audiência para definir a composição do Conselho Especial de Justiça no processo da tenente Izadora Ledur de Souza Dechamps.
Ledur é acusada de torturar o aluno Rodrigo Patrício Lima Claro, 21, durante um treinamento na Lagoa Trevisan, em 2016. Os “caldos” praticados por ela teriam resultado na morte do jovem.
Com a definição do Conselho, a ré deve ser ouvida e julgada, após um ano e meio em que o processo criminal foi instaurado. O processo antes traminava na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, mas foi movido para a 11ª Vara Criminal Militar, sob determinação do juiz Marcos Faleiros.
Rodrigo morreu durante o 16º Curso de Formação de Bombeiro em Mato Grosso que era ministrado pela tenente.
De acordo com a denúncia, a morte ocorreu durante o treinamento de atividades aquáticas em ambiente natural, na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. Apesar de apresentar excelente condicionamento físico, o aluno demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre, entre outros exercícios.
Embora o problema tenha chamado a atenção de todos, os responsáveis pelo treinamento não só ignoraram a situação como utilizaram métodos reprováveis para aplicar “castigos”. Rodrigo Claro morreu por hemorragia cerebral.
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