O juiz Marcos Faleiros da Silva, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, condenou três ex-servidores da Assembleia Legislativa, réus na ação penal relativa a Operação Arca de Noé. Eles foram considerados culpados pelo crime de peculato e terão que cumprir pena em regime fechado.
Entre os condenados está Geraldo Lauro, ex-chefe de gabinete do ex-deputado estadual José Geraldo Riva. Ele terá que cumprir 13 anos e 4 meses de prisão, além de pagar 34 dias-multa. Também foram considerados culpados o contador José Quirino Pereira e seu irmão, o técnico em contabilidade Joel Quirino Pereira, que tiveram a pena estipulada em 11 anos e 8 meses de reclusão, além de 32 dias-multa.
De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT), o esquema investigado na Arca de Noé teria desviado dinheiro da Assembleia Legislativa (ALMT) entre os anos de 1999 e 2002. O ex-presidente da Casa, José Riva, segundo o órgão ministerial, trocava os cheques recebidos no esquema junto a Confiança Factoring, de propriedade do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, para pagar despesas pessoais e de campanhas eleitorais.
Na decisão, o magistrado absolveu
o também ex-servidor da ALMT, Juracy Brito. O ex-tesoureiro da Casa, Guilherme da Costa Garcia, teve sua punibilidade extinta por conta de sua idade avançada, já que tem mais de 70 anos, o que reduz o prazo prescricional pela metade. Nilson Roberto Teixeira teve a punibilidade extinta por ter feito delação premiada.
Marcos Faleiros revogou ainda a suspensão do processo relacionado a João Arcanjo Ribeiro e determinou o desmembramento dos autos para que a ação penal possa prosseguir. O juiz condenou ainda os réus ao pagamento das custas e despesas processuais, dividindo-se as custas pelo número de réus condenados.
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