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Justiça Sexta-feira, 18 de Maio de 2018, 08:30 - A | A

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Sexta-feira, 18 de Maio de 2018, 08h:30 - A | A

OPERAÇÃO BERERÉ

Assessores intermediavam dinheiro de propina a deputados

JESSICA BACHEGA

Os assessores parlamentares citados na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), referente a Operação Bereré, tinham função de receber a propina paga aos chefes e transformá-las em dinheiro vivo. Eles descontavam cheques e pagavam despesas dos deputados também investigados.

 

Alan Cosme - HiperNotícias

gaeco

 

De acordo com o documento, os servidores Tschales Franciel Tscha, ligado a Ondanir Bortolini; Jorge Batista da Graça, assessor de José Domingos Fraga Filho; Luiz Otavio Borges e Wilson Pinheiro Medrado, servidores de  José Joaquim de Souza Filho; e Valdemir Leite da Silva, subordinado a Romoaldo Junior intermediavam o recebimentos do dinheiro desviado e repassado aos representantes do Legislativo estadual.

 

Cabia aos assessores ocultar a origem ilícita dos valores pagos pelas empresas em troca da manutenção dos contratos com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran). “fazendo-o como se tal atividade ilícita fosse parte das funções do cargo que ocupam”, diz trecho do documento. 

 

Era função dos servidores fazer com que os valores pagos pela EIG Mercados a Santos Treinamentos e particulares, em forma de prestação de serviços, chegassem às mãos dos legisladores ou de pessoas indicadas por eles, de forma a não ficarem diretamente ligados aos valores. 

 

Não consta na denúncia valores recebidos pelos servidores dos deputados para realizarem a atividade ilegal. Eles compunham o núcleo subalterno do esquema, responsável por garantir a funcionalidade da organização criminosa. “Eles são responsáveis por fazer fluir o dinheiro relacionado às vantagens ilícitas”, diz a denúncia.

Reprodução

organigrama berere

 

 

Operação Bônus 

A "Bônus" é beseado nos documentos e depoimentos da operação anterior, a "Bereré", e tem por objetivo desmantelar organização criminosa instalada no Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT) para desvio de (até o momento) cerca de R$ 30 milhões, entre 2009 e 2015.  

 

Na primeira fase, os mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (DEM). O ex-deputado federal Pedro Henry é alvo também. O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho (DEM), é outro investigado. 

 

O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção do Estado no contrato que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) havia firmado com a EIG Mercados para registro dos contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil, de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor no Estado. A empresa foi alvo da ‘Operação Bereré’ e é apontada como pivô do esquema que teria desviado R$ 27,7 milhões. 

 

Pela segunda fase da operação estão presos: Mauro Savi, Paulo Taques, Pedro Jorge Zamar Taques, Roque Anildo Reinheimer e Valter José Kobori.

 

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