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Justiça Sábado, 22 de Setembro de 2018, 12:00 - A | A

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Sábado, 22 de Setembro de 2018, 12h:00 - A | A

ACHOCOLATADO ENVENENADO

Acusado de vender bebida será ouvido em novembro

JESSICA BACHEGA

O juiz Jurandir Florêncio de Castilho Júnior, da Décima Quarta Vara Criminal de Cuiabá, determinou que os interrogatórios de testemunhas em ação que apura a morte de Rhayron Christian, 2 anos, sejam retomados em 22 de novembro. O zelador Adonis José Negri é acusado de injetar veneno de rato na bebida que foi consumida pelo menor.

 

Reprodução

forum adonis

 Idoso é acusado de envenenar bebida

Na oitiva serão ouvidas as testemunhas de acusação Deuel de Rezende Soares e Karolina de Rezende Soares. Deuel vendeu o achocolatado envenenado para o pai no menor, que comprou o pacote por R$ 10. Porém a investigação apontou que o rapaz tinha furtado o produto do comércio de Adonis que, cansado dos crimes, teria colocado a substância na bebida com a intenção de que o jovem bebesse e não que ele vendesse.

 

Quando foi registrada a morte do menino, em 25 de agosto de 2016, houve o apontamento de que se tratava de um lote vencido do achocolatado e empresa Itambé se pronunciou sobre o caso informando que seriam averiguadas as remessas da bebida. Posteriormente, a investigação apurou que o produto não estava vendido, mas sim, envenenado.

 

No dia da morte, a mãe do menino também havia consumido o produto e passado mal. Ela recebeu atendimento médico e foi liberada.

 

Testemunhas arroladas no processo foram ouvidas em janeiro e agosto deste ano. Deuel e Karolina, apesar de intimados não compareceram às audiências e devem ser conduzidos coercitivamente.

 

“ Designo o dia 22.11.2018 às 13h00min, para a continuidade da instrução. Expeça-se o necessário para a realização do ato, devendo a testemunha Karolina de Rezende Soares ser conduzida coercitivamente”, diz a decisão

 

O caso

 

O crime ocorreu no dia 25 de agosto. O achocolatado foi consumido pela criança e por outro adulto, que também passou mal. Ambos foram encaminhados para atendimento médico. Porém, o menino morreu cerca de uma hora após consumir da bebida da marca Itambé.

 

A mãe da vítima contou aos policiais, na época do fato, que era cedo e o menino pediu algo para comer. A mulher então deu a ele a bebida. Minutos após ingerir o líquido, o menino teria apresentado falta de ar, ficando com o “corpo mole e com princípio de desmaio”.

 

Após a morte do menino, foram apreendidas cinco caixas do achocolatado da marca Itambezinho, sendo três fechadas e duas abertas - uma vazia, por ser a ingerida pela vítima. A mãe declarou que ganhou as cinco caixinhas de um vizinho. 

 

Após investigação, a polícia chegou até os suspeitos Adônis José Negri e Deuel de Resende Rodrigues, 27 anos. Ambos são vizinhos da família da criança, no bairro Parque Cuiabá.

 

O idoso contou que teria envenenado a bebida com raticida, a fim de matar Deuel, pois este frequentemente invadia a casa de Adônis e furtava seus pertences. Ele injetou o veneno nas bebidas com uma seringa e “esperou” que o desafeto furtasse o produto. No entanto, o rapaz vendeu a embalagem com cinco achocolatados ao pai da criança.

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