A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso acaba de conceder habeas corpus ao cabo da Polícia Militar, Gerson Correa, acusado de ser o um dos operadores do esquema dos grampos, em Mato Grosso.
Com a decisão, ele deixa a carceragem militar que estava preso desde maio de 2017. O habeas corpus foi impetrado pela defesa do cabo, patrocinada pelos advogados Neyman Monteiro e Thiago Abreu.
Os votos foram proferidos pelos desembargadores Luiz Ferreira da Silva, Gilberto Giraldeli e Juvenal Pereira da Silva. Todos votaram pela soltura do militar.
Gérson será submetido a medidas cautelares. Entre elas, está o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e aos finais de semana e a proibição de contato com os demais acusados e testemunhas. Ele também está proibido a frequentar repartições públicas - principalmente o comando da Polícia Militar - e aida deve comparecer mensalmente ao juízo para comprovar suas atividades.
Em seu voto, o relator, desembargador Luiz Ferreira, destacou que a situação processual do cabo é "semelhante ou até inferior" que a dos demais réus. "Por mais cabuloso que seja, não iria levar medo para os coroneis ou a quem quer que fosse".
Apesar da soltura do cabo, o caso da grampolândia continua sendo julgado na Justiça Militar. Na sexta-feira (16), estão cotados para serem ouvidos os delegados Fernando Vasco e Alana Cardoso.
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