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Quarta-feira, 07 de Março de 2018, 11h:13

Responsável por gravar deputados inocenta Emanuel

REDAÇÃO

O servidor da Assembleia Legislativa, Valdecir Cardoso de Almeida, afirmou que o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), não deveria estar no Palácio Paiaguás no dia em que o chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Sílvio Cezar Corrêa Araújo, gravou o pagamento de dinheiro em espécie a diversos deputados estaduais. A declaração foi prestada em sessão realizada pelos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, instalada na Câmara Municipal.

 

Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Valdeci

 Valdeci disse que prefeito foi receber dinheiro de pesquisa

Almeida, que registrou uma declaração em cartório afirmando que o pagamento feito a Pinheiro não consistia em propina, afirmou que ficou aflito ao ver Pinheiro chegar ao palácio para falar com Sívlio. “O Sílvio me passou a relação das pessoas que seriam recebidas naquele dia e ele não estava na relação”, destacou. Na declaração, ele alegou que o pagamento feito por Sílvio e gravado seria referente a pesquisas eleitorais feitas pela empresa do irmão de Pinheiro.

 

Questionado pelos membros da CPI sobre como teria certeza de que o dinheiro recebido pelo prefeito não se tratava de propina, como alegam Sílvio e Silval, Valdecir revelou que recebia ligações do irmão do emedebista, Marco Polo Pinheiro, cobrando pelas pesquisas. “Todos os dias recebia ligação do irmão do deputado Emanuel cobrando os cheques do Sílvio que estavam com ele. Ratifico a declaração”. As pesquisas supostamente contratadas tratavam de campanhas municipais do interior e de Cuiabá.

 

A respeito do equipamento usado por Sílvio para gravar os deputados, Valdecir pontuou que apenas ajudou a enquadrar a imagem e que não sabia que os deputados seriam gravados e nem por qual motivo. Contou que só soube das imagens quando elas foram veiculadas em rede nacional. “Nem sabia que havia dinheiro naquela sala”.

 

Sobre sua convicção a respeito do motivo do pagamento feito por Sílvio a Emanuel, o servidor da Assembleia revelou que atendia ligações feitas por Marco Polo ao celular do ex-chefe de gabinete cobrando por estas pesquisas. Além disso, ele sustentou que presenciou por diversas vezes Sílvio contratar pesquisas .