Gopinath argumentou que os governos precisam se esforçar para que as receitas cresçam em linha com os gastos, ao mesmo tempo em que mantêm um quadro fiscal complementar À política monetária. "É necessário compreender muito mais sobre os mecanismos precisos através dos quais se desenrolam as interações fiscal-monetárias", disse.
A dirigente também recomendou que os países busquem entender não apenas os níveis de dívida, mas também a composição desse passivo, como o perfil dos credores, da moeda e do vencimento. Essa questão é ainda mais relevante entre emergentes, que dependem da flutuação do sentimento de risco no exterior, de acordo com ela.
A base de investidores têm mudado, conforme Gopinath. "Por exemplo, países como o Brasil e o México registraram um grande fluxo de investidores estrangeiros para as seus títulos de dívida denominados em moeda local", comentou.
(Com Agência Estado)
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