Apesar do apelo, o FMI espera um "aperto fiscal moderado", ainda que insuficiente. O relatório destaca que o déficit fiscal, em anos eleitorais, tende a ser 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB) acima das expectativas.
"Neste ano, os governos devem exercer contenção fiscal para preservar finanças públicas sólidas", diz o texto.
Como solução, o FMI recomenda que os governos eliminem os legados da política fiscal da era da pandemia de covid-19 e da crise energética na Europa e realizem reformas para conter o aumento das despesas. As economias avançadas com populações envelhecidas devem conter as pressões sobre os gastos com saúde. Além de reduzir os desembolsos, o FMI destaca que é fundamental aumentar a arrecadação.
O fundo alerta que, se as políticas atuais permanecerem na mesma toada, os déficits primários de um terço das economias avançadas e emergentes permanecerão acima dos níveis de estabilização da dívida em 2029. "Sem mais esforços, o regresso da política orçamentária ao normal pré-pandemia poderá levar anos", alerta o relatório.
De acordo com Monitor Fiscal, enquanto os gastos permanecem elevados, desafios estruturais como a transição verde e demográfica exigirão mais dos cofres dos países. Em paralelo, as perspectivas de crescimento se abrandam, enquanto as taxas de juros reais ficam mais elevadas, o que restringe o espaço orçamentário nas economias.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.