Segundo Almeida, o momento é de tendência de alta no preço da commodity, atualmente no patamar dos US$ 80 o barril, e que possivelmente irá atingir US$ 100 se os conflitos geopolíticos se agravarem.
"São dinâmicas difíceis de prever, mas estamos perto dos US$ 100, já estamos com U$ 80, dependendo do que pode acontecer no plano geopolítico pode chegar a US$ 100 sim", disse Almeida ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, após debate na Rio, Oil & Gas 2018.
O acadêmico explica que os grandes estoques estão sendo usados e há uma tensão crescente, principalmente no Oriente Médio, e que a demanda por petróleo não para de crescer.
"A questão do Oriente Médio é o que mais pesa. Você tem uma rivalidade muito grande entre dois blocos do Oriente Médio. Um bloco apoiado pela Rússia, que envolve Irã, e o outro apoiado pelo Estados Unidos, que envolve a Arábia Saudita. O Oriente Médio nunca teve uma situação geopolítica tão difícil", explicou.
Segundo ele, por este motivo o leilão do governo no próximo dia 28 deverá ter uma grande participação das empresas, que devido ao preço do petróleo estariam de "bom humor", disse Almeida.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.