Terça-feira, 30 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,49
libra R$ 5,49

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,49
libra R$ 5,49

Cuiabanália Segunda-feira, 18 de Abril de 2022, 08:20 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 18 de Abril de 2022, 08h:20 - A | A

LANÇAMENTO

Rapper Azul retorna à carreira solo com EP "Pega Nega"

Assessoria

Após projetar a carreira em esfera nacional e trabalhar com parcerias, a cantora e compositora Rapper Azul, nome pelo qual os fãs conhecem Azuila da Costa (24), retorna em carreira solo, para delírio do público, com o lançamento do EP Pega Nega na plataforma do YouTube. Em breve, aproximadamente uma semana, as músicas já estão disponíveis em todas as plataformas digitais. Rapper Azul despontou nos shows nacionais do cantor e compositor Rapper Dexter, nome artístico de Marcos Fernandes de Omena, e mais recentemente do músico Rapper Djonga, como é conhecido Gustavo Pereira Marques.

As imagens da Rapper Azul ilustrativas do EP foram tiradas pelo fotógrafo Dizão Leão, com oito anos de parceria com a cantora. Retratam o momento de retorno da Rapper à carreira solo, apenas 20 dias após a morte da mãe, Iolanda Aparecida Costa (61). “A ideia é mostrar uma volta mais forte, sem perder a sensualidade, a sutileza periférica, o black power, ao mesmo tempo mostrando uma mulher forte do cotidiano e um requinte periférico”, explica a cantora.

A música que empresta o nome ao EP surgiu num momento inusitado. “Estava correndo para pegar o ônibus até ele parar. Fala da minha vida, tem uma homenagem à minha mãe e cito o sumiço do meu pai”. Mas Pega Nega é muito mais. Trata-se de uma demonstração de insatisfação e até mesmo um quê de revolta da cantora com o sistema brasileiro de discriminação com os negros e pobres. “A negra corre do sistema que te açoita, nasceu preta, pobre… vixe, é um caminho que não tem mais volta”, diz o primeiro trecho da canção. Em relação à mãe, ela canta “minha mãe é resistência, referência em oração. Nunca desistiu, num corre a mil!”.

Em O Jogo Virou a artista demostra ser uma mulher forte que mudou o jogo num processo de empoderamento de dentro para fora. “É onde me descubro, que tenho que falar não, e o jogo virou no sentido de querer mais do que a vida tem a oferecer”, explica Rapper Azul. A música foi composta em parceria com Elaise Donine.

Bereu, música marcante concebida para ser trilha sonora do espetáculo dirigido por Flávio Ferreira do Cena Onze, conta a história de detentas da Penitenciária Ana Maria do Couto. “Visitei clínicas e troquei ideia com quem já foi preso também para fazer este trabalho”, revela Rapper Azul.

O EP Pega Nega foi produzido pela produtora Cria Nossa Produções, da qual Rapper Azul faz parte. Trata-se de um projeto social localizado na região do Pedra 90 em que a produtora concede a oportunidade de cantores iniciarem na música e outros que já começaram a divulgar seus talentos. “Foi uma luta para lançar este EP devido à morte da minha mãe e ao fato de eu ter sido hospitalizada recentemente por problemas de saúde. Isso me fez lembrar da minha mãe no hospital. Agradeço a todo apoio que tive”, agradece Azul.

Para escutar as músicas do EP Pega Nega basta digitar Rapper Azul na busca do YouTube.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros