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Cidades Domingo, 17 de Junho de 2018, 13:45 - A | A

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Domingo, 17 de Junho de 2018, 13h:45 - A | A

LIGA ACADÊMICA DE MEDICINA E ESPIRITUALIDADE

Universitários de medicina estudam influência da espiritualidade na melhora do paciente

MICHELY FIGUEIREDO

Motivada pela ânsia de provar cientificamente que a fé impacta positivamente em pacientes que lutam contra qualquer tipo de enfermidade, a estudante do 5º semestre de Medicina da UFMT de Rondonópolis, Marina Manzano Modesto Pinheiro, se juntou a outras duas estudantes do curso, Michelly Isenberg - 7º semestre -  e Vanessa de Jesus Telles (3º semestre) e fundou no campus a Liga Acadêmica de Medicina e Espiritualidade (Lames).

 

Divulgação

LAMES

 

A Lames, que foi efetivamente instalada na universidade em março deste ano, foi bem aceita. Apesar do tema ainda ser tabu, conforme diz Mariana, houve abertura para a implantação da ideia.


"Os professores abraçaram o projeto dispostos. Hoje temos uma pediatra, um psiquiatra e uma bióloga geneticista participando da Liga. Eles são os nossos orientadores. Os estudantes querem abordar não só os aspectos fisiológicos. Eu já pesquisava por mim, mas a Liga aprofunda isso", explica Marina.


O principal objetivo da Lames é estudar sob quais aspectos a espiritualidade influencia no tratamento médico. Segundo Marina, pesquisas realizadas fora do país já demonstram que pacientes que se conectam com a espiritualidade tiveram quadro de melhora das dores físicas. Também houve melhora psicológica e emocional. "Os pacientes que professam algum tipo de fé acabam ganhando mais força no tratamento, motivação. É um apoio importante", ressalta.


Os trabalhos já realizados neste sentido abrangem especialidades comom nefrologia, cardiologia, pediatria, psiquiatria e oncologia. "Não queremos abordar a cura sob este aspecto, mas a melhora na qualidade de vida. O que se pretende com a Medicina do futuro é justamente que se tenha qualidade de vida", pondera.


A Liga Acadêmica de Medicina e Espiritualidade de Rondonópolis não é a única no estado. Em Cuiabá e Cáceres também existem atividades neste sentido. Recentemente foi realizado um Congresso Nacional em Belo Horizonte para tratar do impacto da espiritualidade na Medicina e a ideia é que se forme uma Comissão Nacional para normatizar as discussões.


Marina explica que neste momento, até o final do primeiro semestre, ocorre o nivelamento dos ligantes, ou seja, aqueles que fazem parte da liga estão fazendo um embasamento teórico para depois ir a campo efetivamente pesquisar.


"Estamos estudando todas as matrizes religiosas e outras práticas como o Reiki, a meditação, a Pranic Healing, a impostação de mãos, que favorece trocas energéticas. Queremos conhecer das religiões para saber qual a importância que elas têm para os pacientes. Os benefícios, quais aspectos melhoram, como influência ou não".

 

Divulgação

LAMES

 Integrantes da Liga com o professor César Balduíno

Embora não tenha vínculo religioso, os ligantes estão estudando sobre o Catolicismo, Espiritismo Kardecista, Testemunhas de Jeová, Umbanda, Candomblé, Budismo, Hinduísmo, Islamismo e os  Mórmons (Santos dos Últimos Dias). "Quando você conhece e sabe lidar é mais fácil chegar na fé do outro", contemporiza.


As aulas da Lames são realizadas a cada 15 dias e são abertas. Nos encontros, além de estudarem as matrizes religiosas, há o estímulo ao autoconhecimento e o autocuidado. "Temos o embasamento teórico e fazemos dinâmicas. A ideia é acessar o que fica escondido, trabalhando o autoconhecimento e o autocuidado", relata Marina, ao lembrar que quanto mais conhecimento obtiver de si, mais sensível estará para acessar a espiritualidade.


"A Lames mudou a minha vida. Ela é o motivo pelo qual acordo todos os dias. Me sinto um pouco mais disposta, menos ansiosa. São mudanças pontuais, mas que tem feito ao diferença".


Marina ainda conta que as aulas da Lames tem despertado o interesse de estudantes e professores que não integram a liga, do curso de Medicina, mas também de outros cursos do campus.


Integram a Liga os professores César Balduíno (psiquiatra), Maila Murad (pediatra), Claudinéia de Araújo (bióloga geneticista) e os estudantes Marina Manzano Modesto Pinheiro, Michelly Isenberg, Vanessa de Jesus Telles, Ana Clara Martins, Karinna Guimarães, Matheus Alcantara, Igor Venâncio e Rock Bruno.

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