Quinta-feira, 18 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,24
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

Cidades Sábado, 20 de Outubro de 2018, 11:55 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 20 de Outubro de 2018, 11h:55 - A | A

SEIS MILHÕES DE EXEMPLARES

UFMT tem maior laboratório de insetos na América Latina

JULIANA ALVES E KHAYO RIBEIRO

Pouco conhecido, o museu de insetos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) guarda milhões de espécies em seu acervo. O laboratório de Scarabaeoidologia é um centro de referência mundial para os pesquisadores. Coordenado pelo professor doutor Fernando Zagury Vaz de Mello, o espaço contém a maior coleção de besouros rola-bostas da América Latina. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

laboratório de insecto de UFMT

 Laboratório de Scarabaeoidologia

Fundado em 2008, o laboratório tem aproximadamente seis milhões de insetos colecionados, que vieram de diversas partes do mundo para serem estudados. Mello explica que a equipe realiza análises sistemáticas, que tratam da descoberta e descrição das relações de parentesco entre as espécies de insetos estudadas. 

 

Os estudos do laboratório de Scarabaeoidologia giram em torno dos besouros rola-bosta e seus aparentados, contando com diversas outras exemplares de insetos no espaço. Os pesquisadores descrevem, nomeiam, classificam e identificam esses insetos.

 

O professor conta que os insetos compõe a maior classe de animais conhecidas. Nesse grupo, os besouros representam a maior fatia. “Não tem nenhum outro grupo que se deu melhor que os besouros”.

 

São mais de seis mil espécies de besouros rola-bostas conhecidas. O professor Fernando conta que a coleção não é uma acumulação de material, mas diz que quando se trabalha com ciência é necessário mecanismos de comprovação dos fatos que estão sendo relatados. Além disso, os insetos se tornam uma fonte de trabalho, eles abrem portas para novas descobertas em outros grupos.

 

“Se você prestar atenção nas pequenas coisas da vida, você vai ver insetos por todo lado. E muitos deles têm importância econômica, cultural e alimentar”, aponta o pesquisador.

 

O professor entende que a relevância básica de seu trabalho é saber diferenciar os organismos uns dos outros. “Antes disso, não conseguimos ter segurança em saber quais podem ser usados para algo ou não. Ou, ainda, quais são perigosos ou não”, pontua o pesquisador.

 

Os insetos

 

O material destinado ao laboratório serve apenas para estudo, isto é, não recebe visitas externas. Apesar disso, o HiperNotícias teve acesso ao local onde os seis milhões de insetos ficam armazenados. Uma sala fria o suficiente para manter o material seco e conservado. 

 

Neste espaço, existem fileiras com várias pequenas gavetas que armazenam centenas de insetos. No canto da sala, há diversas caixas cheias dos pequenos seres vivos que vieram de toda parte do mundo. Boa parte dos espécimes ainda precisam ser separados para catalogação. 

 

Há em cada seção diversas mantas entomológicas feitas de papel, onde podem ter de um até 200 insetos guardados. O doutorando Vinicius da Costa e Silva explica que ali a análise requer anos de estudos.

 

Muitas vezes os levantamentos se iniciam na graduação, se estendendo para a pós. Vinicius, por exemplo, estuda o assunto há seis anos, desde o terceiro dia de sua graduação na Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. 

 

Vinicius aponta que ter todo esse material em um só lugar, como o laboratório, gera um melhor acesso às informações da biodiversidade de grande parte do mundo. “Com o material detido em um só lugar, nós temos as respostas biológicas, ecológicas e comportamentais de uma forma estruturada e mais rápida. A importância das coleções vai muito além de uma gaveta bonitinha, elas nos dizem muito mais coisas”, aponta o estudioso.

 

Ele relata que a coleção pode auxiliar em outros ramos da ciência. Inclusive, o cientista afirma que existem estudos recentes que mostram as vespas como uma possibilidade na cura do câncer.

 

Vinicius desabafa que a população deve conhecer e se conscientizar sobre a importância desses estudos, para que não ocorra algo como o incêndio do Museu Nacional e tudo seja perdido.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Álbum de fotos

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros