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Cidades Quarta-feira, 21 de Setembro de 2016, 09:39 - A | A

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Quarta-feira, 21 de Setembro de 2016, 09h:39 - A | A

MEDIDA DE SEGURANÇA

Transferido de cadeia homem que envenenou achocolatado e causou morte de criança

MAX AGUIAR

O juiz da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, Jurandir Florêncio Castilho Júnior, determinou na terça-feira (20), que o detento Adônis José Negri, 61 anos, preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá, antigo Carumbé, fosse transferido para o Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). Existe um receio de agressão na unidade prisional devido o crime ter envolvido uma criança.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

CCC/Centro de Custódia da Capital/fachada

 

Adônis está preso desde o dia 1º de setembro por ser apontado como autor do envenenamento que vitimou o menino R.C.S.S., de 2 anos, morto após ingerir um achocolatado no dia 25 de  agosto. Segundo o magistrado, a determinação é por “zelo pela integridade física do detento”. 

 

Adônis teria envenenado o achocolatado para pegar um ladrão que frequentemente furtava alimentos de sua casa, no bairro Parque Cuiabá. 

 

De acordo com o inquérito policial, Adônis teria feito armadilha para se vingar de Deuel Soares, 27 anos. Assim, o idoso inseriu veneno nos recipientes da bebida com uma seringa e deixou o achocolatado na geladeira. Deuel, após realizar o furto das caixas, revendeu o material para o pai criança, sem saber que se passava de um achocolatado com veneno para exterminar lavoura e matar rato. A embalagem custou R$ 10.

 

O laudo toxicológico da Perícia Oficial e Identificação Ténica (Politec) feito pelo perito criminal, Diego Viana no Laboratório Forense, deu positivo para envenenamento nas amostras de achocolatado encaminhadas pela Polícia Civi e no material biológico da criança que morreu após ingerir a bebida. O exame pericial detectou a presença de substância Carbofurano nas cinco caixinhas.

 

A substância é o priincípio ativo encontrado em perticidas utilizados para controle de pragas em lavouras e em veneno de rato. O perito Diego Viana comentou que a pesquisa minuciosa conseguiu descartar qualquer hipótese de contaminação biológica por bactéria ou fungo decorrente do processo de fabricação.

 

 

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