Num país majoritariamente cristão, consumir peixe na Sexta-feira Santa é uma tradição muito forte, entre tantas outras, que ultrapassa gerações e é mantida com firmeza, como afirma o padre Francisco Amaral, coordenador pastoral da Arquidiocese de Cuiabá e diretor geral da rádio Difusora Bom Jesus de Cuiabá. Mas você sabe por que se come peixe e não outra carne?
O religioso explica que o peixe é um alimento que não oferece tanta saciedade para o organismo, quanto as carnes bovina, suína e de aves. Faz parte da renúncia passada na quaresma, em referência ao sacrifício de Jesus.
“O costume, então, é comer peixe, mas não é o momento de fazermos um banquete, deixemos as comemorações para o Domingo de Páscoa, dia da Ressurreição”, ressalta o padre.
Conforme o padre, apesar do período de Páscoa ter ganhado um forte apelo comercial, com a venda de ovos de chocolate, coelhos e outros produtos direcionados, principalmente, ao público infantil, a fé e a tradição ainda falam mais alto.
Principalmente nos últimos anos, essa manifestação do respeito às tradições tem se demonstrado mais intensas do que décadas passadas, segundo Francisco Amaral.
“O vazio existencial da contemporaneidade tem levado muitas pessoas a resgatarem tradições e práticas espirituais, que venham ajudar a vislumbrar um sentido para as suas vidas”, afirma.
A data, também conhecida como Sexta-feira da Paixão de Cristo marca o fim da quaresma e simboliza o dia em que Cristo foi morto crucificado, para renascer no domingo de Páscoa.
A Sexta Feira Santa é um dia de reflexão sobre o sacrifício de Jesus na cruz. Para os católicos, tradicionalmente, a sexta-feira da Paixão é um dia de rituais e penitências, como o jejum ou a abstinências de prazeres mundanos.
O trabalho do padre é divulgado aqui
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