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Cidades Terça-feira, 22 de Novembro de 2016, 20:17 - A | A

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Terça-feira, 22 de Novembro de 2016, 20h:17 - A | A

FORMAÇÃO DE BOMBEIROS

Tenente afastada já tinha sido denunciada por excessos em curso anterior

JESSICA BACHEGA

A tenente Izadora Ledur acusada de ter cometido excessos durante um treinamento no curso de formação do Corpo de Bombeiros, que pode ter provocado a morte do soldado Rodrigo Claro, já havia sido denunciada.

 

Porém, uma sindicância não identificou excessos. A informação é do comandante geral do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, coronel Júlio Cezar Rodrigues.

 

Arquivo Pessoal

aluno rodrigo claro

 Rodrigo Claro morreu após cinco dias internado

“A ouvidoria do Corpo de Bombeiros recebeu uma denúncia anônima de que a oficial fazia pressão psicológica nos alunos. Foi aberta sindicância que não comprovou a veracidade na denúncia, por isso ela não foi afastada”, explicou o comandante.

 

Durante entrevista coletiva, no fim da tarde desta terça-feira (22), o coronel informou que os alunos do 16º curso de formação para bombeiros começaram a ser ouvidos nesta segunda-feira (21), assim como os demais presentes no dia do treinamento em que o soldado Rodrigo Claro,21, passou mal e veio a falecer.

 

A  possibilidade de uma reconstituição dos fatos está sob análise. As medidas fazem parte do inquérito policial para apurar as circunstâncias e as causas da morte do soldado morto no último dia 15 de novembro após cinco dias internado na Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital Jardim Cuiabá.

 

O rapaz passou mal durante um treinamento de salvamento aquático.Ele foi retirado do campo do curso e levado ao Batalhão, localizado no bairro Verdão, reclamando de fortes dores na cabeça. Primeiramente foi levado à policlínica.

 

Na unidade médica, não apresentou melhoras e precisou ser encaminhado para o hospital particular. Desde então, estava internado em coma induzido.

 

De acordo com o comandante, assim que for encerrada as investigações internas, as conclusão serão confrontadas com o laudo emitido pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) a fim de averiguar se as causas da morte podem ser sido causadas pelas condições a que o rapaz foi submetido no treinamento de acordo com a apuração.

 

O coronel Julio Cesar narra que não há informações se o soldado já havia reclamado de mal estar após outro treinamento ou se tinha alguma dificuldade para desempenhar alguma atividade presente no cronograma de capacitação para bombeiro.

 

Logo após a morte o rapaz a Tenente Izadora Ledur, instrutora do curso, foi afastada para que se garanta a lisura da investigação. Assim como outros cinco oficiais e sete praças que participavam da coordenação do curso. Os instrutores foram substituídos e as aulas para os demais soldados correm normalmente. A previsão é que eles se formem ainda no dia 1º de dezembro.

 

Além do afastamento da oficial, o processo de promoção dela de Primeira Tenente para Capitã também foi suspensa até que seja concluída a investigação sobre a morte o rapaz e a conduta da instrutora.

 

Reprodução/HiperNoticias

tenente isadora ledur

 Tenente Izadora Ledur foi afastado no curso

Sendo comprovado o excesso por parte da tenente, o inquérito será encaminhado para o Ministério Público Militar que, julgando procedente, encaminhará a denúncia para juízo que apura os crimes cometidos por militares. Caso se comprove o crime e a oficial seja condenada ela poderá ser exonerada e mesmo presa, conforme informou o coronel.

 

“Neste momento temos que entender que todos são inocentes até que se tenha provas que digam o contrário. Não podemos agora apontar responsáveis diretos pela morte deste rapaz”, afirmou o comandante.

 

Os soldados do corpo de bombeiros passam por cinco etapas de exames até serem aceitos na corporação. As provas atestam a aptidão física e mental para que os alunos sejam aceitos, porém não são suficientes para apontar a total sanidade física do aluno.

 

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roberto 24/11/2016

se for verdade os fatos narrados na reportagem o comando foi negligente se ela fosse afastada antes o rapaz poderia estar vivo hoje

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Marco 23/11/2016

Na verdade essa tal de ouvidoria não deve ter investigado nada na primeira denuncia e o caso aconteceu mas grave, precisa analisar os membros dessa ouvidoria e caso necessário trocar todos e colocar pessoas competentes.

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Zecoxipo 23/11/2016

Cada curso de formação de militares em MT acredito que ja faz parte do conteudo e historico de formação a execução de um formando virou rotina. Os oficiais vao ser todos promovidos o corporativismo é a pontuação máxima da promoção. Se fosse meu filho eu seria a justiça.

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3 comentários

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