Produtos de suínos de todo o estado estão desesperados sem ter como alimentar os animais. Com a parada dos caminhoneiros, que já se estende por quatro dias, a ração direcionada aos suínos não chega ao destino final e já há registro de morte de animais nas granjas. Os criadores de gado ainda não sentem os reflexos do movimento.
Imagem da Internet
Diante da situação extrema, a Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (ACRISMAT) acionou a Justiça para que, por meio de liminar, os grevistas permitam o trafego de caminhões de ração, para reverter o quadro de fome nas granjas.
Conforme o diretor da Associação, Custódio Rodrigues, o fornecimento de matéria prima para ao frigoríficos de suínos não é a preocupação, uma vez que os caminhão que transportam carga viva estão circulando. O ponto alarmante é quanto ao abastecimento do alimento para a criação.
“Pedidos a sensibilidade dos grevistas, pois há granjas com 10 mil animais e sem ter como alimentá-los. A proteína do farelo de soja não sai das fabricas por causa da greve. Os animais estão sendo alimentados apenas com milho, o que não é suficiente. Há granjas que já registram a mortalidade dos animais. Isso é um retrocesso. É uma situação desesperadora”, afirma Rodrigues.
O diretor pontua que, devido a incerteza de reabastecimento, foi impetrada ação na Justiça para que seja reabastecidos os armazéns de ração.
A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), por meio de sua assessoria, informou que os criadores de gado ainda não sentem os prejuízos expressivos causados pela greve, visto o abate foi suspenso e os animais estão mantidos no pasto. Os pecuaristas não têm os animais em confinamento nessa época do ano. Além disso o transito de carga vida ainda está sendo feito.
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