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Cidades Domingo, 04 de Setembro de 2016, 16:09 - A | A

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Domingo, 04 de Setembro de 2016, 16h:09 - A | A

NO CENTRO DE CUIABÁ

Sem pacificação, Morro da Luz retrata a falta de política pública para evitar crimes

RAYANE ALVES

O Morro da Luz faz parte da formação da cultura popular de Cuiabá. Porém, o descaso, a falta de preservação e a fiscalização da área pelo poder público fazem com que usuários de drogas e criminosos tomem conta da região.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

morro da luz

 

O morro denominado historicamente Parque Antonio Pires de Campos foi tombado como patrimônio histórico municipal em 1983, por meio do decreto de lei nº 870. A iniciativa foi para homenagear o filho do bandeirante Manoel de Campos Bicudo, um dos primeiros desbravadores a atingir o local.

 

A área costuma registrar temperatura em média de 3ºC a 4ºC menor do que a da região central, visto que na região da Prainha existem ilhas de calor, bolsões de ar quente que ficam entre as construções urbanas.

 

Essa situação de temperatura no Morro da Luz deveria servir como atrativo para os cuiabanos. No entanto, ninguém tem coragem de transitar pelo local durante o dia e principalmente à noite.

 

Na semana passada, por exemplo, a Polícia Civil realizou uma operação para tentar coibir roubos e furtos cometidos na região. Ao todo 60 pessoas foram detidas para averiguação dos agentes da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf).  

 

A operação atendeu pedidos e queixas frequentes das pessoas que passam pela região.

 

Na avaliação do sociólogo, Naldson Ramos, isso ainda acontece porque o poder público não encontrou uma saída de ocupação permanente com serviços e fiscalizações. "É um espaço histórico que necessita ser preservado e estar disponível", contextualiza.

 

“Independe se é território público ou particular deve haver fiscalização e preservação sempre. Em alguns casos costumo dizer que é preciso inclusive recuperar as áreas degradadas. No caso do Morro da Luz não foi ocupado pela população devido ao declínio da área e a cidade foi crescendo para a beira do córrego porque o terreno não era plano para construções de casas e considerado insalubre para moradias”, aponta.

 

Marcos Vergueiro/Prefeitura de Cuiabá

morro da luz

 

 

No entanto, a partir do século 19, os habitantes viram o espaço importante por conta da arborização e condições de repouso. Mas, a falta de investimentos das autoridades públicas fez com que o morro se tornasse moradias de usuários de drogas e práticas de crimes.

 

 

“Não há o que recuperar no Morro da Luz, mas tem como dinamizar e fiscalizar o espaço para a comunidade que vive em torno poder habitar a região. Uma das alternativas seria construir linhas de caminhadas e áreas de esportes que permitam exercícios físicos com equipamentos. Isso faria naturalmente com que as pessoas não utilizassem aquele espaço para usar drogas ou cometer pequenos furtos”, avaliou.

 

GEOGRAFIA DO CRIME

Alan Cosme/HiperNoticias

morro da luz

 

O crime obedece a uma dinâmica de facilidades. Primeiro porque o crime acontece sempre em locais em que tem ocultação das imagens, que não estão devidamente policiado e sinalizado, cita o sociólgo.

 

“A gente chama isso de geografia do crime, que são espaços e territórios degradados, pouco fiscalizados, com permanência de lixo e depredação. Assim ficou o Morro da Luz, com falta de iluminação onde preferencialmente o crime ocorre, mas isso não significa que há distanciamento da área central”.

 

 

Ainda na avaliação do sociólogo, a questão dos dependentes químicos não deve ser tratada apenas com as autoridades policiais. A prefeitura, Estado e a sociedade também devem agir para encontrar formas de reabilitação.

 

 

“Deve-se desenvolver uma política sistemática que ataque os problemas pelas causas e não pelos efeitos com cursos de capacitação e educação”, exemplificou.

 

 

 

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Álbum de fotos

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

Alan Cosme/HiperNoticias

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Carlos Nunes 04/09/2016

A questão das drogas (e das armas) somente será resolvida quando um presidente da república fizer um plano de segurança nacional, que feche estrategicamente a nossa fronteira - tem que chamar especialistas nisso e mandar fazer um plano de segurança de ALTA EFICIÊNCIA e BAIXO CUSTO. Se não, é como o Datena já disse: é igual enxugar gelo, gelo quanto mais enxuga mais fica molhado - a polícia prende pessoas, apreende drogas, mas não adianta, pois isso é igual cabeça de Hidra, corta uma, nascem duas. O maior indicador social do Brasil, incalculável pelas estatísticas oficiais, é...em cada cidade brasileira, em cada bairro, tem uma porção de bocas de fumo. As cidades ficaram sitiadas pela bandidagem e pelos traficantes, que sustentam incontáveis bocas. A polícia prendeu mais de 60 pessoas das imediações do Morro, e aonde elas estão agora? Migraram para outro local; essas já foram adotadas pelos traficantes, e ficaram escravas do crack, da maconha, etc. Aliás, neste momento, o marqueteiro dos traficantes deve estudando uma maneira de aumentar o número de consumidores, para os chefões encherem o bolso - cuidado que brevemente a nova vítima pode ser o filho, o neto, o parente, de alguém, e essa família será a última a saber. Só vai saber quando o jovem estiver afundado na droga até o pescoço. Inúmeras famílias cuiabanas, varzeagrandensses tem chorado lágrimas de sangue, de ver o filho, o neto, etc, viciado, e não poder fazer nada. Depois que é adotado pelo traficante, só exorcismo, porque o chefão é o d... (não é bom nem falar o nome, porque dá um azar danado). Salve DEUS! Graças a DEUS!

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